Duque de Caxias, RJ – Uma operação da Polícia Civil realizada neste domingo (27) no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, culminou com a morte de sete acusados de envolvimento no ataque a tiros contra uma delegacia local em fevereiro deste ano. A ação policial ocorreu na comunidade da Rua 7, conhecida por ser um ponto de intenso tráfico de drogas e onde um baile funk clandestino estava em andamento.
De acordo com informações da Polícia Civil, os sete mortos eram integrantes de uma facção criminosa que atua na região. Entre os indivíduos neutralizados, destacava-se um homem apontado como "frente" da comunidade e identificado como cunhado de Joab da Conceição Silva, um dos líderes do Comando Vermelho.
Joab da Conceição Silva: O Mandante por Trás do Ataque
Joab da Conceição Silva, que está foragido desde que não retornou à Penitenciária Milton Moreira Dias após uma saída temporária em 2019, é considerado peça-chave no planejamento e execução do ataque à delegacia. A investigação policial aponta que o ataque foi ordenado por Joab com o objetivo de resgatar Rodolfo Manhães Viana, vulgo "Rato", chefe do tráfico na comunidade Vai Quem Quer. Rato, que havia sido preso, foi posteriormente recapturado pelas autoridades.
Balanço da Operação e Impacto na Segurança Local
Com as sete mortes deste domingo, o número de pessoas ligadas ao ataque à delegacia que foram mortas em operações policiais sobe para 13. Adicionalmente, 43 pessoas foram presas no decorrer das investigações. A operação deste domingo envolveu agentes de diversas delegacias da Polícia Civil, com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE).
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Durante a ação, foram apreendidos fuzis e diversos carregadores, o que demonstra o poder de fogo da organização criminosa e a complexidade do combate ao crime organizado na região. A Polícia Civil ressaltou a importância da operação para desarticular a facção criminosa e garantir a segurança da população de Duque de Caxias.
As autoridades seguem com as investigações para identificar outros envolvidos no ataque à delegacia e desmantelar completamente a estrutura do tráfico de drogas na comunidade da Rua 7. A Polícia Civil também reforçou o policiamento na região para evitar novos confrontos e garantir a ordem pública.
Relembre o Caso: Ataque à Delegacia
Em fevereiro, a delegacia foi alvo de intensos disparos de fuzis, em uma ação coordenada que visava resgatar Rodolfo Manhães Viana, o "Rato". O ataque causou pânico na região e expôs a audácia do crime organizado na Baixada Fluminense.
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