A influenciadora digital Sara Gabriela Ratunde Santos, de 25 anos, foi liberada no último sábado (05) após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), gerando controvérsia e indignação. Sara havia sido presa em flagrante após um grave acidente de trânsito em Vila Velha, Espírito Santo, onde dirigia sem habilitação, sob efeito de drogas, e feriu três pessoas, incluindo duas crianças.
Detalhes do Acidente e Prisão
O incidente ocorreu no domingo, 30 de março, no bairro Divino Espírito Santo, quando Sara perdeu o controle do veículo. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a influenciadora admitiu ter consumido maconha antes de assumir o volante. Em alta velocidade, ela colidiu primeiramente com uma motocicleta, cujo condutor, por sorte, escapou ileso. Descontrolada, Sara invadiu uma praça infantil, atropelando uma jovem de 20 anos e duas crianças, de 2 e 5 anos de idade.
Uma das crianças, de apenas 2 anos, sofreu ferimentos significativos no pé e precisou de atendimento médico hospitalar. As outras duas vítimas foram prontamente socorridas no local do acidente e liberadas após avaliação médica.
Após o acidente, Sara Gabriela foi presa em flagrante. A Justiça estadual havia determinado que sua liberdade seria condicionada ao pagamento de uma fiança no valor de R$ 60 mil. Contudo, como a fiança não foi paga dentro do prazo estabelecido, a influenciadora permaneceu sob custódia.
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Decisão Polêmica do STJ
A revogação da prisão preventiva de Sara Gabriela pelo STJ causou surpresa e reacendeu o debate sobre a aplicação da lei em casos de crimes de trânsito envolvendo influenciadores digitais. A decisão do STJ se baseou no princípio de que "a liberdade é a regra, não a exceção", um argumento que tem gerado discussões acaloradas entre juristas e a sociedade civil, especialmente diante da gravidade dos atos cometidos pela influenciadora.
A defesa de Sara Gabriela ainda não se pronunciou sobre o caso. Enquanto isso, a Polícia Civil continua investigando o acidente para determinar as responsabilidades e possíveis indiciamentos.
Este caso levanta questões importantes sobre a responsabilidade de indivíduos que, utilizando sua influência nas redes sociais, colocam em risco a segurança pública ao dirigir sob efeito de substâncias ilícitas e sem a devida habilitação.
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