Após iniciar o ano em alta, o dólar comercial inverteu a trajetória e encerrou o primeiro pregão de 2025 em queda. A moeda americana fechou cotada a R$ 6,162, registrando uma desvalorização de 0,27% em relação ao último fechamento de 2024. A sessão desta quinta-feira foi marcada por baixa liquidez, característica do período pós-feriado de ano novo, e por forte volatilidade, com oscilações significativas ao longo do dia.
Os investidores demonstram cautela e monitoram atentamente o cenário fiscal brasileiro e as perspectivas para a economia global. Internamente, as preocupações se concentram na capacidade do novo governo em manter as contas públicas sob controle e implementar as reformas necessárias para o crescimento econômico sustentável. No cenário externo, a desaceleração da economia global e as incertezas geopolíticas continuam influenciando o mercado.
A máxima do dia para o dólar foi de R$ 6,226, atingida durante a manhã, impulsionada, em parte, por dados econômicos da China que aumentaram as preocupações com o ritmo de crescimento da segunda maior economia do mundo. No entanto, a moeda perdeu força ao longo da tarde, fechando em queda.
Mercado Futuro e Volume de Negócios
O contrato futuro do dólar com vencimento em fevereiro acompanhou o movimento do mercado à vista e registrou queda de 0,31%, sendo negociado a R$ 6,1855. Durante o pregão, o contrato oscilou entre R$ 6,1785 e R$ 6,2605. O volume de negócios no mercado futuro ficou em torno de US$ 12,4 bilhões, consideravelmente abaixo da média diária registrada em dezembro, que foi de US$ 17 bilhões, reforçando a baixa liquidez do pregão.
Ibovespa fecha em leve queda, com Petrobras em destaque
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou o dia em leve queda de 0,13%, aos 120.125 pontos. Apesar do recuo geral do índice, algumas ações apresentaram desempenho positivo. As ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) subiram cerca de 2%, impulsionadas pela alta dos preços do petróleo no mercado internacional.
Outros destaques positivos foram as ações da CVC (CVCB3), que subiram 8,70%, recuperando parte das perdas acumuladas em 2024, e as ações do IRB Brasil RE (IRBR3), que avançaram 4,88% após a inclusão na carteira de Small Caps do BTG Pactual para janeiro e na carteira 5+ deste mês do BB-BI.