Casal e Comparsa Presos por Cultivo de Maconha e Cogumelos Alucinógenos em Sítio de Minas Gerais

Em uma operação realizada nesta quinta-feira (19), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), desmantelou um sofisticado esquema de cultivo de maconha e cogumelos alucinógenos em um sítio localizado em um condomínio na zona rural de Pedro Leopoldo, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um casal e o proprietário do sítio foram presos em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de drogas.

A ação policial foi deflagrada após investigações que levaram à identificação do sítio como local de produção das substâncias ilícitas. No local, os policiais encontraram uma estrutura complexa para o cultivo, com canteiros abertos e estufas. Diversos pés de maconha, skunk (um tipo de maconha com alta concentração de THC) já colhido e uma quantidade significativa de cogumelos foram apreendidos.

Extração de Substâncias Psicoativas era o Objetivo

Segundo o delegado Rodolpho Tadeu Machado, responsável pela operação, o objetivo do grupo era extrair o THC da maconha e substâncias psicoativas dos cogumelos para posterior comercialização. "O cultivo do cogumelo em si não é ilegal," explicou o delegado, "mas a extração da substância psicoativa e sua venda configuram o crime de tráfico de drogas." A polícia investiga a espécie específica de cogumelo cultivado no sítio para determinar a natureza exata da substância psicoativa produzida.

Casal Reincidente no Crime

O delegado Machado revelou ainda que o casal preso já possui antecedentes criminais. Em 2022, eles foram detidos pelo Denarc em Contagem, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por posse de uma variedade de drogas, incluindo ecstasy, haxixe, maconha, cocaína e LSD, além de estarem cultivando cogumelos alucinógenos na ocasião.

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Parceria Criminosa

Desta vez, o casal teria se associado ao proprietário do sítio para expandir suas atividades ilícitas. "Eles formaram uma parceria," descreveu o delegado. "O casal fornecia a expertise na extração das substâncias psicoativas, enquanto o proprietário do sítio oferecia a propriedade para o cultivo e, possivelmente, os contatos para a venda das drogas." A Polícia Civil investiga agora como a comercialização era realizada, suspeitando do uso de redes sociais para a venda.

Investigações Continuam

Os três suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça. As investigações prosseguem para identificar outros possíveis envolvidos no esquema e desmantelar completamente a rede de tráfico. A polícia busca determinar o alcance da operação e a quantidade de drogas que já havia sido comercializada pelo grupo.

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