Dois homens que participaram da morte do sargento da PMMG estão hospitalizados e sob escolta policial; diz polícia civil

Dois homens, de 25 e 33 anos, acusados de terem participado na morte do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, estão hospitalizados e sob escolta policial, conforme informou a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta segunda-feira (8).

Segundo a polícia investigativa, o Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está empenhado no caso de homicídio contra o policial militar, morto com dois tiros na cabeça na sexta (5), no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de Belo Horizonte, após tentar abordar um presidiário que estava em "saidinha de Natal".

"Diversas diligências, entre elas a confecção de laudos periciais e oitivas, estão sendo realizadas para a completa elucidação do crime. As prisões em flagrante dos autores, de 25 e 33 anos, foram convertidas em preventiva. Eles encontram-se hospitalizados e sob escolta policial", informou a corporação em nota. 

O sargento Roger Dias teve a morte cerebral confirmada no último domingo (7). Conforme a PMMG, ele terá os seus órgãos doados.

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Entenda o caso:

O sargento Roger Dias da Cunha participava de uma perseguição contra dois suspeitos de assalto na avenida Risoleta Neves, altura do bairro Novo Aarão Reis, na região Norte da capital. O veículo em que os dois suspeitos estavam, perseguido por viaturas, só parou quando bateu em um poste.

Após o acidente, os suspeitos desceram do carro e continuaram a fuga a pé. Um deles, de 29 anos, foi alcançado pelo sargento. Entretanto, no momento em que dá ordem de parada ao homem, o criminoso saca uma arma e atira contra o policial, atingindo disparos na cabeça e perna. 

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Roger Dias foi socorrido por colegas para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, sendo encaminhado em seguida para o Hospital João XXIII. A morte foi confirmada no domingo (7).

O criminoso que atirou no policial foi preso minutos depois. Já o segundo, de 33 anos, foi localizado escondido dentro de um chiqueiro. Os dois tiveram a prisão convertida em preventiva em audiência de custódia no domingo (7).

O sargento Roger Dias era casado e deixa uma filha recém-nascida. Ele estava na Polícia Militar há cerca de 10 anos.

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