Refugiados afegãos no Aeroporto de Guarulhos enfrentam surto de sarna

Ao menos 20 pessoas que estão abrigadas no aeroporto foram diagnosticados com a doença; ONGs pedem liberação de acesso a banheiros com vestiários para garantir higiene dos infectados

As autoridades identificaram um surto de escabiose, doença conhecida como sarna, em refugiados afegãos que estão abrigados no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O surto foi identificado na última quinta-feira (22), pela Prefeitura de Guarulhos e confirmado por ONGs que estão auxiliando os refugiados. Segundo as ONGs, ao menos 20 dos mais de 200 refugiados foram diagnosticados com a doença. As organizações Coletivo Frente AfegãAfghanistan Refugee Rescue Organization e Projeto Abarcar pedem às autoridades o uso dos banheiros para higienização dos refugiados. Em nota enviada à Jovem Pan, a GRU Airport, concessionária responsável pelo aeroporto, disse que o acolhimento dos afegãos é feito pela prefeitura de Guarulhos, mas afirmou que está auxiliando no processo de higienização e que o acesso aos banheiros é viabilizado de acordo com planejamento feito junto à gestão municipal. “A concessionária tem contribuído no suporte à realização de procedimentos de higiene pessoal e manutenção de limpeza constante do espaço. A higienização dos banheiros daquela área também foi intensificada. O vestiário, por se tratar de uma área operacional destinada a funcionários, é viabilizado dentro das condições e disponibilidade do aeroporto, de acordo com um planejamento alinhado com a Prefeitura de Guarulhos”, afirmou a concessionária.

A sarna é uma doença contagiosa transmitida pelo contato direto entre pessoas ou através de objetos compartilhados. O principal sintoma da doença é uma coceira intensa que piora durante a noite, além de uma lesão de pele que se assemelha a um trajeto linear da cor da pele do infectado ou ligeiramente avermelhado. As medidas de higiene para conter o surto incluem banhos, higienização de bancos e áreas comuns do aeroporto e troca de roupas dos doentes, com as vestimentas sendo lavadas e passadas – temperaturas altas são capazes de matar os ovos do parasita que causa a doença. A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Guarulhos e com a administração do Aeroporto de Guarulhos, mas ainda não obteve retorno.

Continua após a publicidade

Siga-nos no Instagram, Facebook, Twitter e entre para nosso grupo no WhatsApp

@destaknewsbrasiloficial

https://www.facebook.com/PortalDestakNews

Continua após a publicidade

@DestakNewsTwitter

https://chat.whatsapp.com/HB8ogHnRJosFRpGoWt3ffc

Continua após a publicidade
Siga o canal do Destak News e receba as principais notícias no seu Whatsapp!