Polícia prende quadrilha "Casa de Papel Mineira" especializada em roubos e furtos de veículos de luxo

O nome da quadrilha é uma referência à série da Netflix ‘La Casa de Papel’

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nessa terça-feira (25), a primeira fase da operação Casa de Papel, para cumprimento de dez mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, Contagem, Pará de Minas e Três Marias. O objetivo da ação é recolher provas contra uma organização criminosa especializada em furto e roubo de veículos com atuação interestadual.

As investigações tiveram início há aproximadamente cinco meses e resultou na identificação de um complexo e altamente organizado esquema envolvendo subtração e adulteração de veículos, receptação, estelionato e lavagem de dinheiro. Desde o início das investigações, sete pessoas já foram presas, e a operação teve como finalidade angariar elementos de prova relacionados à forma de ação do grupo.

Conforme revela o delegado Leandro Macedo, titular da 5ª Delegacia Especializada em Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automotores (Depifvra) – do Departamento Estadual de Investigação de Crimes de Trânsito (Deictran) – o grupo criminoso é composto por dez membros, nove deles já com passagens policiais pelos crimes de furto, roubo, receptação de veículos e homicídio, no caso de um investigado em particular. “Todos eles liderados pelo homem que se autodenominou ‘professor’, em referência à série da Netflix ‘La Casa de Papel’. Ele se diz uma pessoa com inteligência acima da média e, conforme apuramos, está por trás de toda a organização”, informou o delegado.

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Foto: Polícia Civil

Durante buscas na casa do líder do grupo, localizada em Três Marias, foram apreendidas máscaras similares às utilizadas no seriado ‘La Casa de Papel’, além de fotografias utilizando as mesmas. Segundo explica o delegado Leandro Macedo, ele possui gerentes responsáveis pelo furto ou roubo de veículos, para adulteração dos veículos, para distribuição dos mesmos e para a lavagem de dinheiro, por meio de laranjas, todos esses alvos da operação.

Até o momento, a PCMG já identificou 20 veículos roubados ou furtados pelo grupo, a maioria caminhonetes de luxo, causando prejuízo estimado de R$ 4 milhões às vítimas. O chefe da Divisão Especializada em Prevenção e Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automotores, delegado Domiciano Monteiro, pontua, contudo, que por meio da análise dos materiais apreendidos durante a operação Casa de Papel podem melhor determinar a extensão da atividade criminosa. “Sabemos que vários dos veículos adulterados eram vendidos tanto na Região Metropolitana quanto no interior do estado, onde eram remetidos para seis municípios principalmente, e até para outros estados, especialmente para o Espírito Santo”, observa o delegado.

Domiciano destaca ainda que a organização criminosa, centralizada em Minas Gerais, possui autuação também em outros estados da Federação, possuindo especialização de ponta na adulteração de veículos. “O que foi constatado a partir da apreensão de equipamentos utilizados para adulteração de centrais eletrônicas com valor total estimado em R$640. Foram apreendidas ainda 45 dessas centrais eletrônicas que vinham de veículos provenientes de crimes”, finalizou.

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