Salário mínimo fica em R$ 1.302 pelo menos até maio; diz Ministro do Trabalho

Luiz Marinho também falou que situação atual dos trabalhadores de aplicativos ‘beira o trabalho escravo’ e vai se reunir com a categoria nesta quarta-feira (18).

Nesta quarta-feira (18), o Governo Federal confirmou o salário mínimo para 2023 e de acordo com o anúncio do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o valor deve ficar em R$ 1.302,00. Durante a campanha eleitoral de 2022, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez a promessa de um reajuste que chegaria a R$ 1.320,00, valor acima da inflação. Em uma reunião com frentes sindicais, o presidente e o ministro receberam a proposta de reajustar o salário mínimo em R$ 1.343,00. Mas, o Governo Federal firmou que é impossível promover este aumento neste momento. Foi criado um grupo de trabalho que discutirá propostas para um aumento real do salário. A expectativa é que haja a elaboração de uma proposta para a política de valorização do salário mínimo em até 45 dias. A tendência é que o novo valor seja apresentado em 1º de maio, quando é celebrado o Dia Internacional dos Trabalhadores. Segundo o ministro Luiz Marinho, serão feitas análises econômicas da situação do país.

“Estamos instituindo um grupo de trabalho que discutirá a política de valorização do salário mínimo. Igualmente aconteceu lá em 2005 e 2006 e junto visita o valor do presente ano. Esse trabalho que vai resultar se o salário mínimo de R$ 1.302,00 vai ser para o ano todo, ou se ele poderá ser revisado até maio. Essa é a definição de hoje. Hoje é R$ 1.302,00, em maio pode ser que haja alteração a partir desse trabalho que nós vamos construir”, declarou.

Durante o anúncio, o ministro do Trabalho e Emprego também fez uma comparação entre a atividade de entregadores e motoristas de aplicativo e o trabalho escravo: “Nós acompanhamos a angústia de trabalhadores e trabalhadoras de aplicativos, que muitas vezes têm que trabalhar 14 a 16 horas por dia para poder levar o pão e o leite para casa. Isso, no meu conceito de trabalho, isso beira o trabalho escravo. Portanto, aqui as empresas de aplicativos, das plataformas, não se assustem. Não há aqui nada de mais, a não ser o propósito de valorizar o trabalho. Valorizar o trabalho e trazer a proteção social”. Nesta quarta-feira (19), Luiz Marinho recebe sindicalistas para discutir a atual situação dos trabalhadores de aplicativos.

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