Alisson estava com a cabeça apoiada em um travesseiro que foi colocado por uma pessoa para poder lhe dar mais conforto. Os policiais perceberam que ele já estava morto, o que foi confirmado pela equipe médica do Samu, que chegou minutos após a chegada da viatura policial.
Após a constatação do médico do Samu, foi acionada a perícia técnica da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol), que identificou leves escoriações na região do ombro esquerdo, face e queixo, além de quatro perfurações, sendo uma na região do tórax, no lado direito, uma no antebraço direito, uma no braço direito e uma na coxa direita. Após os trabalhos da perícia, o corpo foi liberado e transportado para o Instituto Médico Legal (IML) "Virgilio Carvalho", para a realização da necropsia.
A matéria continua após a publicidade
Uma mulher que tinha um relacionamento com a vítima disse à PM que a vítima Alisson estava bebendo cerveja com um vizinho na porta da casa dela, quando um rapaz usando bermuda preta, camisa branca, boné preto e óculos, chegou pela rua Lázaro de Castro Teixeira, ele chamou Alisson para conversar e, enquanto conversavam, a testemunha entrou na casa e logo em seguida ouviu três disparos de arma de fogo, ela disse que saiu correndo para ver o que era, e viu apenas o rapaz correndo atrás de Alisson e atirando.
Outra testemunha contou que ouviu os disparos e viu o autor correndo com uma arma na mão, possivelmente um revolver calibre 38, ele passou por ela. Questionado pela PM como o rapaz se vestia, a testemunha descreveu a roupa que a primeira testemunha havia falado. Ela contou ainda que ouviu o suposto assassino dizendo: "foi ele que ajudou matar meu primo", ela disse aos policiais que conhece o atirador, mas não sabe seu nome, disse ainda que ele mora no Charco.
Uma terceira testemunha contou que viu "Linho" correndo e um rapaz de bermuda preta, boné preto, camisa branca, óculos escuros, correndo atrás dele, após efetuar alguns disparos, desceu pela rua correndo e entrou em um matagal. Os policiais percorreram todo o trajeto contado pelas testemunhas e entraram no matagal atrás do suposto assassino, porém, ele não foi localizado. As informações foram retiradas do boletim de ocorrência da Polícia Militar.