Redução de R$ 0,46 no diesel depende de votação no Senado e corte orçamentário

O ministro da Fazenda Eduardo Guardia afirmou na manhã desta segunda-feira (28) que para que as medidas apresentadas pelo governo Temer surtam efeito, resultando na redução de R$ 0,46 no valor do litro do óleo diesel, primeiro é preciso que o Senado aprove a reoneração da folha salarial de 36 categorias.  "Nossa expectativa é que ao longo desta semana a gente viabilize, na prática, essa redução de R$ 0,46 na bomba", afirmou o ministro em entrevista à Rede Globo. A matéria continua após a publicidade A medida deve possibilitar que o governo federal cubra o valor a ser usado na isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o óleo diesel. Essa medida deve possibilitar a redução de R$ 0,16 no valor do combustível. A redução dos outros R$ 0,30 deve ser feita por medida provisória a ser elaborada pelo governo federal ainda nesta segunda-feira, mas, antes disso, é preciso a aprovação de um crédito extraordinário no orçamento de R$ 9,5 bilhões, cifra superior à disponível no orçamento para manobras do governo. Com isso, despesas de R$ 3,8 bilhões previstas para outros ministérios devem ser cortadas. "Ao longo dessa semana, a gente consegue operacionalizar o mecanismo de subvenção que leva a uma redução dos R$ 0,30 no preço final", declarou Guardia.  

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