Comarca de Itapecerica (MG), realiza primeiro casamento comunitário

Iniciativa atendeu 18 casais residentes no município

Sonho concretizado e exercício de cidadania. Esse foi o contexto vivenciado por 18 casais durante o 1º Casamento Comunitário da Comarca de Itapecerica (MG). A solenidade de conversão da união estável em casamento, iniciativa do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) em parceria com a Prefeitura e Câmara Municipal, foi realizada neste sábado (02).

A cerimônia coletiva, com direito a troca de alianças e fotos, foi conduzida pelo juiz da comarca do município, Altair Resende de Alvarenga, a festividade contou com a presença de autoridades locais. Toda a magia do momento foi abrilhantada pela presença da Orquestra Dom Sebastião Roque Rabelo Mendes - Dom Zicó, representada pela Maestrina Cassia Medeiros.

Continua após a publicidade
Foto: Wellington Vieira/DN

Na ocasião, os organizadores do evento lembraram a importância da data, que entra para a história de Itapecerica, para a trajetória dos casais e de suas famílias e para o legado da Justiça: “A família, ao exercitar a cidadania, faz nascer vários direitos sociais garantidos pela Constituição Federal, especialmente para fins previdenciários e civis”.

Ao final da cerimônia, após receberem a certidão de casamento civil, os casais foram parabenizados e receberam votos de felicidades, a serem conquistadas diariamente por meio de diálogo, respeito, confiança e amor.

Projeto

Continua após a publicidade

O projeto de casamento comunitário na Comarca de Itapecerica surgiu a partir da constatação de que a iniciativa tem sido bem-sucedida em várias comarcas, com grande adesão de casais buscando regularizar a convivência de fato. Considerou-se ainda a falta de recursos para custear as taxas cobradas pelos cartórios como o principal elemento impeditivo para essa regularização.

Para o juiz, a missão do Cejusc é conciliar as pessoas, diminuir conflitos, resgatar a paz e trazer dignidade e cidadania às pessoas. O casamento comunitário, para além disso, foi gratificante para todos os envolvidos, inclusive a equipe da comarca, “porque realizou sonhos de pelo menos 36 corações”.

“Ao converter as uniões estáveis em casamento, cuidamos da instituição mais importante de nossa sociedade, que é a família. Estamos garantindo aos cônjuges oportunidades de direitos no âmbito previdenciário e civil, além de proporcionar mais estabilidade emocional, familiar e social a toda a comunidade, resgatando um hábito milenar. Ao mesmo tempo, fortalecemos psicologicamente os casais, além de beneficiar indiretamente filhos e demais pessoas que convivem no seio familiar”, disse o juiz Altair Resende de Alvarenga.

Continua após a publicidade

Fotos: Wellington Vieira/DN

Siga o canal do Destak News e receba as principais notícias no seu Whatsapp!