O governador Romeu Zema (Novo) afirmou que a concessão feita pelos deputados, com aumentos para os servidores acima do índice desejado pelo governo, é “o que um pai faz quando o filho pede qualquer barbaridade e compra sem ter recursos”. Ele utilizou como comparação a situação de um filho que "diz ‘quero me drogar’ e o pai deixa o filho se drogar”, disse.
As declarações do governador foram dadas em entrevista à EPTV, durante visita de Romeu Zema à cidade de Varginha, no Sul de Minas, nesta quarta-feira (13).
As falas do governador tinham como objetivo ressaltar a falta de recursos no caixa do governo para arcar com o reajuste dos servidores, aprovado na Assembleia Legislativa. Em tom de indignação, o governador disse: “Eu sou responsável, eu encaro a realidade, eu acho até que no Poder Público deveria ter gente mais corajosa, com vontade de falar não”, afirmou.
Contudo, os parlamentares tiveram entendimento diferente do governador e derrubaram, na terça-feira (12), os vetos do Executivo que impediam reajustes maiores para algumas categorias do funcionalismo estadual.
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Da forma como foi aprovado pelos deputados, os servidores da educação irão receber o piso determinado pelo governo federal, através do Piso Nacional da Educação, com um reajuste de 33,24%; as forças de segurança receberão 14% de reajuste para compensar parte do acordo feito por Zema com os trabalhadores do setor em 2019; e os servidores da saúde receberão um reajuste de 14%.
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