De acordo com os bombeiros de Minas Gerais, não há vítimas; prefeitura diz que região estava isolada por ser "local de grande atenção em períodos de chuva".
A prefeitura do município de Ouro Preto, em Minas Gerais, informou que parte do Morro da Forca, no centro histórico da cidade, cedeu nesta quinta-feira (13).
O deslizamento destruiu casarões que ficavam na beira do morro, mas, de acordo com a prefeitura, a área já estava isolada e sendo monitorada por ser “um local de grande atenção em períodos de chuva”.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, não há vítimas.
“O casarão que foi atingido estava interditado desde 2012”, também informou a prefeitura de Ouro Preto.
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Em frente aos imóveis atingidos no sopé do morro, do outro lado da rua, funciona o Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A rua foi isolada e moradores de casas próximas ainda não foram autorizados a retornar a suas residências, pois a área ao redor do talude que deslizou está instável devido às fortes chuvas que há semanas atingem Minas Gerais.
“Se houver outro desmoronamento, há a possibilidade de um hotel e um restaurante serem atingidos”, informou o Corpo de Bombeiros, em nota. Segundo a corporação, os dois casarões atingidos tinham valor histórico reconhecido, foram tombados.

Moradores
Dono de uma barbearia que funciona a cerca de 300 metros do terminal de integração, Fábio Rogério Alves, 44 anos, contou à Agência Brasil que ele e outras duas pessoas, incluindo uma funcionária da prefeitura, notaram os primeiros sinais de que parte do morro estava prestes a ceder. Antes mesmo de acionar as autoridades locais, os três interromperam o trânsito de veículos e passaram a alertar as pessoas.
“Antes mesmo dos bombeiros chegarem, pouco antes da queda do morro, já tínhamos isolado a passagem de veículos e de pedestres. Como o terminal ainda não estava funcionando, não havia muita gente circulando”, disse Alves. Segundo ele, os dois casarões atingidos já estavam embargados e lacrados há vários anos. Há 15 anos trabalhando de um local de onde se vê toda a Rua Diogo de Vasconcelos, o barbeiro afirma que, no mesmo ponto, já houve um deslizamento semelhante em 2011. “O terreno ali é bastante instável”, explicou.
Com Informações da CNN Brasil e Agência Brasil


