
- 04/05/2025 - Itapecerica/MG
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi acionada na Justiça pelo Grupo Arco íris de Cidadania LBGT sobre o motivo da Seleção Brasileira ser a única das participantes da Copa América que não utiliza o número 24 em suas camisas. A numeração dos jogadores do Brasil pula do 23 para o 25.
No entanto, há poucas esperanças que a CBF responda tal questionamento. De acordo com Toni Reis, presidente de outra organização, a Aliança Nacional LGBTI+, há pelo menos quatro questionamentos do grupo que foram ignorados.
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“No mínimo foram uns quatro questionamentos. Até hoje a CBF nunca se pronunciou. Então nós estamos colecionando. São coleções de silenciamentos”, contou.
Para Toni, a CBF é uma instituição conservadora, mas que pode mudar. Ele defende que se jogadores e jogadoras assumam suas sexualidades, esse tabu com o número 24 caíra por terra. E lembra que todos os times têm torcidas LGBTI+.
“A única coisa permanente nessa vida é a mudança. Eu acredito que vão se sensibilizar e o 24 vai ser um grande número. Vai ser uma disputa no tapa.”
Na segunda-feira (28), Dia Internacional do Orgulho Gay, a CBF fez uma postagem nas redes sociais sobre o tema. Afirmou que “o futebol brasileiro não tem espaço para preconceito! A CBF apoia a luta contra a homofobia e a transfobia. Somos Todos Iguais! 28 de junho: Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+”.
Caboclo
O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, pode ver o seu afastamento ser prorrogado pela diretoria da cúpula, nesta sexta-feira (2). O dirigente é investigado por denúncia de assédio moral e sexual contra uma funcionária da entidade. A informação é do site UOL.
A cúpula usará o artigo 143 do estatuto para formalizar a prorrogação do dirigente, que diz: “nos casos de urgência comprovada, a diretoria da CBF poderá afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da Fifa ou da Conmebol, bem como as normas contidas na legislação desportiva e nos regulamentos da CBF”.
No entanto, o artigo já foi usado para dar suporte ao afastamento feito no dia 6 de junho, por 30 dias para o presidente afastado, Rogério Caboclo, com vencimento na próxima terça-feira (6). Independente do limite de prorrogação, a ideia é de que o dirigente fique afastado da CBF por mais tempo, que hoje está sendo presidida em exercício pelo Coronel Nunes.
Os diretores e vice-presidentes unanimemente querem o afastamento do dirigente por mais tempo, tal pedido que já foi documentado e enviado recentemente para a comissão de ética, que reforça: “até a conclusão das investigações das graves acusações que pesam contra ele”.
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