
- 01/05/2025 - Itapecerica/MG
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Estreante em disputas majoritárias, o empresário e pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pelo PROS, Fabiano Cazeca, defende amplo programa de recuperação das empresas, especialmente as de pequeno e médio porte, como prioridade para recuperar a economia da capital mineira e vagas de empregos fechadas por conta da pandemia de coronavírus.
A concessão de isenções fiscais e o apoio para viabilizar linhas específicas de financiamento junto a instituições financeiras são algumas das alternativas defendidas por ele.
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“A primeira coisa que um candidato precisa, ao assumir a prefeitura, é criar programas para recuperar empresas, que são tão necessárias do ponto de vista do comércio, da economia, mas principalmente para os trabalhadores”, explicou, reforçando que esse será o principal caminho para a retomada da empregabilidade em BH e, consequentemente, da recuperação de renda dos trabalhadores afetados pela pandemia.
Em 2018, Cazeca disputou uma vaga à Câmara Federal, mas não conseguiu se eleger. Na ocasião, ele teve 19.698 votos e ficou na segunda suplência da vaga ocupada pelo deputado federal Eros Biondini (PROS).
O pré-candidato lembra que o Brasil somava quase 13 milhões de pessoas sem atividades antes mesmo dos impactos causados pela pandemia.
“As pessoas que têm poder é que devem fazer as coisas, estabelecer e facilitar o caminho para que as pessoas, os empresários e as economias estadual e municipal, além da União, possam deslanchar”, explicou.
Infraestrutura
Outra bandeira defendida pelo pré-candidato é o investimento massivo em obras. “Em todas as épocas de enchente, por exemplo, morrem pessoas. É preciso fazer obras nesse setor. Falaram que o recuso existe, então é preciso que essas intervenções sejam feitas”, defendeu, sem detalhar um plano específico para a área.
Para fortalecer sua candidatura, o pré-candidato tem intensificado conversas com outras legendas. A leitura é de que, durante a pandemia, com a campanha tendo mais força fora das ruas, será necessário garantir o maior tempo de propaganda eleitoral gratuita.
Pré-candidato cobra reabertura
O empresário também faz críticas à forma como a gestão do prefeito Alexandre Kalil (PSD) vem conduzindo as ações durante a pandemia. Na avaliação dele, é preciso conciliar flexibilização gradual com aumento, na mesma proporção, da capacidade de atendimento na rede pública de saúde.
“Vamos considerar o período da pandemia, que vai durar mais um pouco. Você não pode liberar totalmente, porque vai morrer muita gente, e a saúde não terá a capacidade para atender. Mas também não pode fechar tanto, como está acontecendo, porque você vai quebrar, como já está quebrando, principalmente pequenos comerciantes”, avaliou Fabiano Cazeca, complementando que o comércio precisa abrir, ainda que parcialmente, caso contrário o fechamento “vai destruir a cidade”.
Ainda segundo Cazeca, Kalil está demorando a flexibilizar as atividades na capital. “Tem que fazer uma gestão de guerra. Estamos em uma verdadeira guerra. Não pode ficar ‘ah, eu vou fechar o comércio, vou tirar o povo da rua, vou decretar lockdown’. As pessoas vão morrer de fome”, criticou, afirmando que os mais prejudicados serão aqueles com menos condições socioeconômicas.
Empresários com espaço na política
Proprietário de uma administradora de consórcios e ligado ao ramo empresarial, Fabiano Cazeca (PROS) não acredita que sua atuação profissional possa interferir em âmbito político. Para ele, o discurso de que o empresariado não é bem-vindo na política é algo próprio dos radicais de esquerda, e seu objetivo na política é o “bem-estar das pessoas”.
“Sou um empresário de 45 anos e de militância na economia brasileira, graças a Deus, sem nenhuma mancha. Uma pessoa que veio do interior, com toda a dificuldade”, disse, ressaltando que seu negócio possui mais de 280 lojas e emprega 5.000 pessoas.
O pré-candidato citou o exemplo do governador Romeu Zema (Novo). “Até mesmo pelo nosso governador, ele está provando o contrário disso aí (do discurso contra empresários na política). Com toda dificuldade, ele, que recebeu um Estado totalmente falido, está levando (a gestão) com relativo sucesso”.

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