
Nas publicações, Olavo ainda reclama que Bolsonaro não coloca seus assessores para defendê-lo de processos e multas que estaria respondendo na Justiça, sem dar detalhes sobre os casos. E provoca sobre a relação dele com os militares que o apoiam.
"Presidente, se você não tem apoio suficiente dos generais para desarmar o inimigo comunista, pare de insuflar no povo falsas esperanças baseadas numa visão ilusória da grandeza militar. Diga logo a verdade: só contem com as Forças Armadas para servicinhos menores. Para o grande combate, nunca", diz uma das mensagens.
O escritor também sugere que Bolsonaro é 'fraco'. "O que é que o Bolsonaro, na presidência, fez contra o avanço do comunismo? NADA. Nem tocou muito no assunto. Virou "pragmático", e quanto mais pragmático virou, mais foi acusado de fascista e ditador. A fraqueza atrai a agressividade". Mas depois afirma que ainda há tempo para o presidente parar de seguir maus conselhos e corrigir o rumo da sua política. "Primeiro ponto: Um governante não faz nem aceita polêmica. Fala pouco e age muito. Por exemplo, a porra da Globo já deveria estar fechada. Sem uma só palavra ofensiva", aconselha.
Apesar das críticas, Olavo de Carvalho diz em seguida que continua ao lado do presidente. "Ainda estou do lado do Bolsonaro. Lutarei por ele com todas as minhas armas. Mas ele que não espere mais de mim palavras doces que só podem ajudá-lo a errar."