Polícia Civil apura roubo seguido de estupro em Juatuba (MG)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com o apoio da Polícia Militar, identificou, na última quarta-feira (11), dois homens, de 18 e 29 anos, suspeitos de cometerem roubo em Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no dia 8 de março, e também violência sexual contra uma adolescente de 17 anos.

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Segundo apurado, três suspeitos teriam entrado na residência de uma família de cinco pessoas, no bairro Samambaia. As vítimas foram mantidas reféns durante três horas sob ameaças e agressões físicas no banheiro do local. Dois suspeitos teriam saído da residência com os objetos subtraídos, e o homem de 29 anos teria permanecido e retirado a adolescente do banheiro e a levado para um quarto, onde cometeu o crime de estupro.
 
O Delegado responsável pelas investigações, Diego Nolasco, destaca que o homem que teria cometido o estupro não teria mostrado remorso aos comparsas. “Ele inclusive afirmou que teria retornado à residência para subtrair mais objetos, não informando aos outros suspeitos que teria praticado estupro”, contou o Delegado. Entretanto, a PCMG continua as investigações a fim de apurar a real participação dos outros envolvidos no estupro.
[caption id="attachment_65936" align="alignnone" width="1280"] Divulgação/PCMG[/caption]
O suspeito de 18 anos foi localizado e, após a polícia informar a ele sobre o estupro, o investigado mostrou o possível local onde o homem de 39 anos poderia estar. Lá, foram encontradas as armas de fogo utilizadas no crime, uma submetralhadora de fabricação artesanal e uma réplica de pistola, enterradas em um tambor dentro de um terreno.
 
Logo após a formalização do pedido de prisão preventiva dos suspeitos, o suspeito de ter cometido o estupro morreu em um confronto com a Polícia Militar no dia 12 de março, no bairro Boa Vista, em Belo Horizonte.
 
Durante as investigações, também foi apurada a relação dos suspeitos com as vítimas. “O homem de 29 anos namora uma menina da região, e o avô dela possui sítio na localidade. Em razão disso, eles utilizam o local com frequência e sabiam da rotina das vítimas, os horários que elas saíam de casa, a escola da vítima de estupro”, explicou Nolasco.
 
Outro homem também teria confessado a participação no roubo, mas, segundo Nolasco, “as características dele não batem com as do terceiro elemento, e as vítimas não teriam reconhecido ele”. As investigações da PCMG prosseguem para apurar a informação e identificar e prender o terceiro suspeito de envolvimento no roubo.

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