Policiais Civis de Goiás, através do Genarc de Itumbiara, da Delegacia de Bom Jesus e da 6ª Unint, coordenados pelo Delegado Regional Ricardo Chueire e Policiais Civis de Minas Gerais, através do 9° Departamento da PCMG, coordenados pelo Delegado Marcos Tadeu, durante operação conjunta deflagrada em Uberlândia, efetuaram a Prisão em flagrante e também cumpriram Mandado de Prisão Preventiva em desfavor de Regina Batista de Souza, de 37 anos.
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Após 02 dias de ininterruptas diligências conjuntas em campo entre PCGO e PCMG em Uberlândia, a operação foi deflagrada na última sexta-feira (27), no fim da tarde e se encerrou por volta da 00:00h desse sábado (28); contra Regina pendia ordem de prisão expedida pelo Juízo Criminal da Comarca de Bom Jesus de Goiás no mês de junho de 2018.
No fim da tarde ela foi capturada por Policiais Civis Goianos e Mineiros ao chegar em uma clínica médica em Uberlândia (MG), no momento da abordagem usava uma CNH falsa, com outro nome.
Ocorre que, além de procurada, a detida já vinha sendo investigada pelo GENARC de Itumbiara por se tratar de uma fornecedora de drogas para outros traficantes de Itumbiara e Bom Jesus de Goiás; assim, na continuidade das diligências a casa ocupada por Regina no Bairro Custódio Pereira e uma chácara localizada no Setor Valparaíso foram invadidas.
Na residência, um sobrado de alto padrão, foram apreendidos veículos, insumos para preparação de drogas, documentos, R$ 37.000 (trinta e sete mil reais) em moeda corrente e ainda uma pistola GLOCK calibre .9mm adaptada com Kit Rajada e carregador alongado.
Uma vez invadida a chácara, a casa sede foi alvo de buscas e ali ficou constatada a existência de um depósito e laboratório das drogas que eram remetidas para serem vendidas em Goiás, sendo então apreendidas barras de maconha, crack e produtos químicos que são usados como insumos para produção de cocaína e crack.
Na citada chácara ainda foram aprendidos muitos materiais de embalagem e pesagem de drogas, como Eppendorfs (pinos) vazios, plásticos em rolo, balanças, fitas adesivas, máquina seladora e utensílios domésticos impregnados com crack; isso além de maçaricos comumente usados em ataques a agências bancárias e caixas eletrônicos e placas de veículos de Bom Jesus e Palmeiras de Goiás.
Interessante notar que a droga, os insumos, os apetrechos usados no laboratório estavam ocultos no solo, enterrados sob a cerâmica do piso; ou seja, acondicionados em tambores plásticos que estavam assentados com cimento.
Sobre o homicídio cuja autoria é imputada a Regina, este foi praticado no mês de abril de 2016 e a investigação foi conduzida pela Polícia Civil de Bom Jesus; o respectivo inquérito foi concluído e remetido, gerando posteriormente a expedição da ordem de prisão contra Regina, seu marido Roberto Alves Machado (hoje preso em Planaltina-GO) e Charles Henrique de Oliveira Lourenço, vulgo "Zé Bonitinho"(ainda foragido).
A capturada Regina, seu marido Roberto e Charles, se uniram e tiraram a vida de Jeferson Lemes da Silva, 27 anos, morto na via pública com vários tiros, crime que teve como pano de fundo o narcotráfico existente em Bom Jesus; na ocasião ela dirigia o carro usado para abordar a vítima; que foi morta por engano, visto que o alvo correto seria seu primo, segundo consta, muito parecido fisicamente.
Desde então Regina se encontrava foragida e vinha se escondendo em Uberlândia, cidade mineira onde levava uma vida paralela, acima de qualquer suspeita, entretanto a Polícia Civil de Goiás constatou que ela continuava a comandar o tráfico de drogas em Bom Jesus e Itumbiara mesmo a distância e passou a investiga-la.
Regina foi localizada na Capital do Triângulo pela Polícia Civil de Goiás, assim, mediante diligências preliminares realizadas pela Polícia Civil de Uberlândia, a presente operação conjunta foi planejada e deflagrada por Policiais Civis de MG e GO, que atuaram juntos em campo.
A detida teve seu Mandado de Prisão cumprido e será ainda autuada em flagrante delito por tráfico de drogas, posse de insumo para preparação de drogas, posse de arma de uso restrito (por conta do kit rajada), uso de documento falso e foi conduzida ao sistema prisional de Minas.
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