O isolamento de Aécio e a última cerveja de Wellington Magalhães

O PSDB está em pânico. Teme que o senador Aécio Neves possa atrapalhar as pré-candidaturas do partido. Especialmente a de Geraldo Alckmin à Presidência da República e a de Antonio Anastasia ao governo de Minas. A matéria continua após a publicidade Não à toa, o discurso dos tucanos agora é: “isso é coisa pessoal. Tem que investigar todo mundo”. A mensagem teve o start com Alckmin e ecoou no ninho. Até o presidente do PSDB mineiro, Domingos Sávio, retuitou o post do ex-governador de São Paulo. E cresceu o coro para que o senador mineiro não se candidate a nada nestas eleições. Há aliados que também acreditam que até mesmo Anastasia pode rever a decisão de disputar novamente o Palácio da Liberdade. Para piorar a vida dos tucanos em Minas, segundo maior colégio eleitoral, Eduardo Azeredo pode ir para a cadeia já na próxima semana, quando o Tribunal de Justiça analisa os embargos dele na condenação em 2ª instância. Quando a situação de Azeredo piorou, foi colocado para escanteio. O mesmo acontece agora com Aécio. A fila anda! Última cerveja O vereador foragido, Wellington Magalhães (PSDC), foi visto no último sábado tomando uma cerveja no Armazém Medeiros, bar tradicional em Lourdes. Preparava-se para assistir no estádio ao jogo do Cruzeiro. Estava acompanhado de pessoa da diretoria do clube. Para quem não se lembra, Magalhães teve o nome envolvido no episódio em que policiais flagraram o então candidato à presidência do Cruzeiro, Wagner Pires, dirigindo, após tomar uma cerveja no clube. Eleição na Fecomércio A Fecomércio prepara-se para eleger novo presidente. No páreo estão Lázaro Gonzaga e Nadim Donato. Gonzaga é investigado por corrupção na entidade. Chegou a ter mandado de prisão, que caiu. Adalclever admite candidatura O presidente Adalclever Lopes (MDB), em uma nota para negar que deseja o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, afirmou que será candidato ao governo de Minas. Ele é um dos principais aliados do governador Fernando Pimentel (PT). “Conforme é de conhecimento público em todo o Estado, sou pré-candidato ao governo de Minas por imposição do meu partido e não me furtaria a este dever imposto pelas inúmeras manifestações vindas dos emedebistas de todos os rincões mineiros”, afirmou. Parte do MDB não gostou quando o PT lançou a ex-presidente Dilma Rousseff pré-candidata ao Senado. Essa vaga era almejada por Adalclever. Barraco na Assembleia Os deputados Rogério Correia (PT) e Sargento Rodrigues (PDT) bateram boca no início da sessão plenária de ontem. Quando Correia começava a fazer a chamada para começar os trabalhos, Rodrigues o acusou de “molecagem”. Correia exerce a função de 1º secretário e, na ausência do presidente, comandava a reunião ordinária. “Moleque é você”, afirmou Correia. “Molecagem, o primeiro secretário é moleque”, retrucou Rodrigues. Na sequência, foram várias acusações mútuas de “molecagem”.

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