A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou, na manhã desta sexta-feira (23), a operação Cavalo de Troia, em Nova Lima, que resultou na prisão de cinco suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas na capital e um homicídio, ocorrido em junho deste ano, no distrito de São Sebastião das Águas Claras, conhecido como Macacos.
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As investigações iniciaram quando o corpo da vítima foi encontrado em uma cachoeira em Macacos. O Delegado Murillo Ribeiro explica que suspeitos e vítima possuíam relação de amizade e de envolvimento com o narcotráfico. Segundo apurado, em 2018, a vítima aponta um dos suspeitos como proprietário de drogas, que resultou na prisão desse indivíduo. Por isso, a PCMG acredita, até o momento, que a motivação do crime está ligada a uma revanche, uma vingança do tráfico, explica o Delegado.
As câmeras de segurança mostram que os suspeitos e a vítima chegaram juntos na cachoeira e, depois, fugiram do local. O que demonstra, segundo Murillo Ribeiro, que os suspeitos foram para lá com esse único fim. No dia do crime, os investigados ainda teriam ido a um sítio, em Ribeirão das Neves, para comemorar a morte da vítima.
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No total, a PCMG cumpriu cinco mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão, em Belo Horizonte e Região Metropolita. Foram localizadas as roupas usadas no crime, substância análoga a cocaína, embalagens para drogas, fardamento do Exército Brasileiro e máscaras. Além disso, dois veículos foram apreendidos.
O Delegado explica que, em razão de ter sido um crime hediondo, essa prisão tem prazo de 30 dias e, ao final do inquérito, será representada pela prisão preventiva dos investigados. Além disso, eles também podem estar envolvidos em tráfico de drogas, e a PCMG trabalha para possibilitar a responsabilização por todos os crimes praticados, concluiu.
