O trabalho de distribuição de alimentos é extremamente complexo, dadas as circunstâncias que envolvem os povoados no pós-desastre, provocado pelo ciclone Idai.
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Nessa sexta-feira (19), uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais retornou a Nhamisenguere, onde coordenaram a distribuição de alimentos. A localidade está totalmente isolada, seja por via terrestre ou aquática, a única forma de acessar é por meio de helicópteros.
Desde o dia 15 de março poucas entregas de mantimentos chegaram à região, devido às dificuldades para acessar a comunidade. Por iniciativa do Sargento Leonardo, que fez contato com o World Food Program - Programa Mundial de Alimentação da ONU - mais de 2 toneladas de arroz, feijão, farinha, milho, açúcar e óleo foram transportadas até a localidade e distribuídos entre os moradores que estão desnutridos pela escassez de alimento.
Uma das marcas mais contundentes deste povo tão sofrido é a força que eles encontram para festejar cada recurso que chega à comunidade. “As mulheres ficaram alegres e dançando quando viram que, a aeronave, além de trazer os Bombeiros Militares que iriam reparar o telhado da escola, também tinham trazido alimentos.” Comentou o Sgto Leonardo.
Ainda nessa sexta-feira foi iniciado um trabalho de recuperação de uma escola nesta mesma região. Os bombeiros mineiros se mobilizaram e buscaram junto à comunidade em Beira, meios para reparar o telhado e tentar devolver um pouco de normalidade a um grande grupo de crianças. Foram muitas horas de trabalho sob forte sol e neste sábado (20) os militares devem concluir a missão.
O Comandante da Operação em Moçambique, Major Cosendey, também foi a campo para avaliar novas missões para os próximos dias. Ele identificou vários locais críticos na região de Dondo. Conversou com as crianças e entre um intervalo e outro deu uma aula de capoeira para os garotos que queriam aprender mais sobre o Brasil.
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