Um faz sua terceira temporada com a camisa alvinegra e vive seu momento mais regular, conseguindo ser decisivo como garçom e finalizador.
[caption id="attachment_35777" align="alignnone" width="653"] Foto: Hoje em Dia[/caption]
O outro leva o escudo estrelado no peito há pouco mais de dois meses e, apesar do pouco tempo, também aparece como diferencial. Hoje, os dois terão a missão de reger os respectivos times em seus desafios pela Copa Libertadores.
E o equatoriano Juan Cazares, que entra em campo primeiro, com o Atlético, diante do Zamora (19h15, no Mineirão), no dia em que comemora 27 anos, certamente não vai reclamar se repetir a façanha do celeste Rodriguinho semana passada, diante do Deportivo Lara. Na ocasião, o camisa 23 celeste, que festejava 31 anos, presenteou a torcida com o gol que abriu caminho para a vitória.
Hoje, uma boa atuação de Cazares e dos demais comandados por Levir Culpi, aliás, é obrigação. Sem pontuar nas duas primeiras partidas pelo Grupo E, o Galo depende de uma boa vitória para manter as chances de classificação às quartas de final. Tanto mais que o time venezuelano tem tudo para ser o lanterna da chave.

A matéria continua após a publicidade

O técnico José Ali Cañas não esconde que a estratégia do time de Barinas será tentar explorar os espaços nos avanços alvinegros, sem se expor demais. O que exigirá paciência de time e torcida alvinegros caso o gol não saia nos primeiros minutos.
E tornará ainda mais fundamentais as arrancadas do camisa 10, bem como seus passes precisos – no ano, já foram cinco assistências do meia-atacante para companheiros balançarem a rede. A principal preocupação em relação ao grupo é a condição física, em meio às semifinais do Campeonato Mineiro.
Descanso
Com um desconforto na região lombar, Rodriguinho foi poupado por Mano Menezes na vitória por 3 a 2 sobre o América e, com isso entra em campo descansado às 21h30, no Estádio George Capwell, em Guayaquil, para encarar o Emelec.
Curiosamente, a partida acontece exatos 18 anos depois do primeiro encontro entre as duas equipes: 2 a 0 Cruzeiro no Mineirão, pela Libertadores de 2001, com dois gols do meia Geovanni.
E se o jogo ao nível do mar é uma preocupação a menos, Mano espera um jogo de bastante imposição física do time da casa, pressionado não só pela situação na competição (empatou com Huracán e Deportivo Lara), mas pela sequência de resultados negativos – vem de derrota por 1 a 0 para o Independiente Del Valle pelo Nacional, com forte cobrança da torcida.
Se balançar as redes, a Raposa ainda estabelecerá mais uma marca histórica: soma 299 gols na Libertadores. Fred, que ainda não marcou na competição este ano é o candidato natural a ficar com o feito mas, se a chance surgir, o maestro Rodriguinho já deu mostras de que não desperdiça. Ou pode deixar um companheiro em condição de se consagrar.