De acordo com as investigações, as caminhonetes eram subtraídas das vítimas mediante grave ameaça exercida com emprego de arma de fogo.
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Muitas vezes, as vítimas eram mantidas com a liberdade restringida até que fosse verificada existência de rastreador no veículo. Após clonadas, as caminhonetes eram levadas para o estado de Rondônia e utilizadas pelos líderes da organização criminosa em negociações relacionadas ao tráfico de drogas oriundas da Bolívia.
Em Unaí, foram subtraídas duas caminhonetes. No dia 14 de agosto, a vítima foi mantida refém numa plantação de eucalipto por cerca de três horas e meia. Em setembro, outra Hilux que estava sendo lavada em um lava jato local foi alvo dos criminosos. A investigação indica, entretanto, que várias caminhonetes foram alvos das ações dos suspeitos na tríplice divisa entre Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.
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Membros de outros setores da organização criminosa também tiveram a prisão decretada. No ano de 2018, a PCMG realizou sete prisões nas cidades de Taguatinga (DF) e Luziânia (GO). Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sendo recolhidos cinco veículos, inclusive os dois veículos Fiat/Mobi utilizados durante os roubos em Unaí.
As investigações não esgotam os crimes de roubo, estendendo-se também em relação ao tráfico de drogas e a respectiva lavagem de dinheiro. Foram arrecadados diversos documentos que vinculam a organização criminosa a várias empresas fantasmas com grandes movimentações financeiras.
