Assista ao vídeo da audiência de custódia de Adelio Bispo de Oliveira, agressor de Jair Bolsonaro

Circulam nas redes sociais vídeos com o depoimento prestado por  Adélio Bispo de Oliveira, suspeito de esfaquear o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, no último dia 6 de setembro. A matéria continua após a publicidade Nas imagens, o suspeito admite durante audiência de instrução que agiu motivado por questões políticas. "Eu, como milhões de pessoas, pelos discursos da pessoa referida, me sinto ameaçado, literalmente (...) É aquela certeza que cedo ou tarde vai cumprir aqui o que tá prometendo tão veemente pelo país todo contra pessoas como eu", falou. Um dos filhos do presidenciável, o deputado estadual Flávio Bolsonaro rebateu as críticas feitas pelo agressor. "Parem de insistir com esses rótulos com ele! Ficam insistindo com essa mentira que ele é homofóbico, que ele é racista, que ele não gosta de mulher. Tomem vergonha na cara. Ele não é nada disso", declarou via Twitter, nesta terça-feira (11), referindo-se ao pai. No vídeo, gravado no dia 7 de setembro, Adélio trata o ataque como "incidente", "imprevisto" e "fato". Durante a audiência, ele contou que já fez uso de remédios controlados, que foi espancado por militantes do Bolsonaro após o atentado e também que foi verbalmente ameaçado na delegacia. Adélio também disse que, depois de ser submetido a exames de corpo de delito, foi levado para uma cela com mais seis detentos. "Mas ela foi projetada para abrigar dois detentos", ressaltou. Atentado Bolsonaro foi esfaqueado na última quinta-feira (6) quando fazia ato de campanha no Centro de Juiz de Fora. Por causa do golpe, o presidenciável teve que ser submetido a uma cirurgia de emergência, realizada na Santa Casa do município. No dia seguinte, Bolsonaro foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nesta terça-feira (11), ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva e foi transferido para a Unidade Semi-intensiva. O novo leito é destinado para os pacientes que exigem cuidados intensivos, mas que não necessitam de monitoramento permanente. Apesar de permanecer em "condições clínicas estáveis", Bolsonaro será  submetido a uma nova cirurgia para reconstrução do intestino. A operação deve ser realizada daqui a dois meses.

Siga o canal do Destak News e receba as principais notícias no seu Whatsapp!