Advogada larga tudo para morar e viajar em uma Kombi 94, saiba mais

Você já pensou em largar tudo para viver uma aventura ou um sonho fora dos padrões estabelecidos pela sociedade? A advogada Joana Cavalcanti, de 36 anos, trocou o emprego fixo e a rotina do dia a dia de São Paulo por uma vida em uma Kombi ano 1994. Pernambucana, Jojoca, como é conhecida, está em Belo Horizonte para visitar amigos e contou sua história ao jornalista Júnior Moreira, durante o Programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia.

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“Acho que me permiti viver aquela vida. Ver que sou capaz de viver uma vida tradicional, ter responsabilidade, já fui casada, tudo isso. E me permiti agora viver a vida que sonho. E não a vida que os outros sonham”, diz Jojoca. “O destino é viver”, acrescenta ela, que viaja com companhia de sua cachorra, Dude. Instagram dudekombitrip Kombi e motor A aventura de Jojoca teve início há um ano, quando ela comprou a Kombi 1994. Dois dias depois já tinha entregado as chaves do apartamento na capital paulista e se mudado para o veículo. O primeiro ‘perrengue’ chegou rápido. Antes mesmo de cair na estrada, o motor fundiu. Nada que a desanimasse. Com a ajuda de amigos, adquiriu outro motor e colocou a Kombi para rodar. Só faltava então transformar o veículo em um lar. “A kombi tem tudo. Só não tem chuveiro, infelizmente. É a única coisa que sofro, mas sempre tem um lugar para tomar banho”, conta Jojoca, que herdou dos pais a paixão por viajar. “Sempre quis ter uma kombi, mas, talvez, tivesse medo de dirigir uma kombi. Só quem conhece kombi sabe a magia”, diz a advogada, que entende de mecânica e ajuda nos reparos do veículo. “kombi está no imaginário e na vida de todo mundo desde muito novo”. Instagram dudekombitrip Dinheiro A advogada diz que já passou por vários perrengues. Problemas mecânicos, por exemplo, são comuns. Quando ocorrem, ela conta com a solidariedade de quem está no 'trecho' e com uma rede de amigos por meio das redes sociais. Para manter-se e conseguir abastecer o veículo, ela faz bicos em recepção de hostels, pousadas e bares. O que ganha é suficiente para manter seu sonho. “Viver na Kombi e viver viajando é uma filosofia. Você não compra tanta coisa como se tivesse em uma casa, porque você não tem espaço. Os gastos são bem menores. Você não tem internet, não tem TV a cabo, não tem luz, não tem água, não tem IPTU, não tem condomínio, muito menos IPVA, porque a minha kombi tem mais de 20 anos e no estado de São Paulo, onde comprei, não paga IPVA. Só o seguro obrigatório”, comemora. “Dai vocês já notaram que o gasto de vida diminuiu. Então, o que você gasta como lazer por mês em uma cidade normal é o que gasta para viver (em uma kombi). É muito pouco dinheiro mesmo”, garante. Jojoca já passou por Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Em Minas, esteve em São Tomé das Letras, Bichinho, Tiradentes e Belo Horizonte, cidade que ela diz amar.  Da capital mineira ela seguirá para sentido Recife, onde visitará familiares. Instagram dudekombitrip Instagram dudekombitrip

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