Com a presença de cerca de 2.000 presentes, o tucano recebeu apoio de diversos partidos que compõem sua base, a exemplo de Dilzon Melo, presidente estadual do PTB; o ex-vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP), que será suplente de Dinis Pineiro (SD), pré-candidato ao Senado na chapa tucana; Juliana Moura, presidente estadual do PMN; e Marcelo Aro, presidente estadual do PHS.
Em sua fala, Aro reforçou o apoio do PHS à pré-candidatura de Anastasia e chegou a mencionar o jornalista Carlos Viana (PHS) como candidato ao Senado na chapa tucana. "Estou aqui para deixar claro que o partido em Minas apoia o Anastasia. Nós vamos pedir votos para deputados estaduais, federais, mas também para os senadores Dinis Pinheiro e Carlos Viana, nosso candidato", disse Aro.
Apesar disso, Anastasia ainda não confirmou a segunda vaga ao Senado. Além de Viana, há o desejo do PSDB em atrair Rodrigo Pacheco (DEM) para ocupar essa vaga, mas o acordo depende da desistência do democrata em concorrer ao governo do Estado. "Os partidos estão em discussão e essa discussão vai ser uma discussão que vai ter a semana inteira, como foi colocado, em razão, inclusive, das tratativas nacionais", disse Anastasia sobre a indefinição ao Senado.
O senador ainda aproveitou a convenção para divulgar um projeto para regularizar as finanças de Minas Gerais, que mantém uma dívida de R$ 6,8 bilhões apenas com os municípios, fora o déficit fiscal. Chamada de Plano de Articulação e Ação (PAR), a proposta tem a intenção de fazer um pente fino nas contas do Estado para estabelecer o déficit total de Minas e estabilizar os débitos pendentes. "Quero ser o governador da verdade, mostrando os números, preto no branco", disse o tucano.
Alianças
Anastasia tem o maior número de apoios alinhados à sua candidatura até o momento, somando oito legendas na base — PSD, PTB, PP, SD, PMN, PHS e PSC, além do próprio PSDB. Para as chapas proporcionais, que vão eleger deputados estaduais e federais, até o momento três partidos manifestaram interesse em compor com os tucanos: PSD, SD e PPS, segundo o deputado federal Domingos Sávio, presidente do PSDB em Minas Gerais.
"O PSDB está aberto a fazer coligação proporcional, mas não exige isso de nenhum dos partidos que estão apoiando o Anastasia. Nos colocamos à disposição para recebê-los em coligação proporcional", disse Domingos Sávio.
Anastasia recebe o apoio de lideranças da base aliada