Café Amargo no Bolso: Preço Dispara Quase 30% em Minas Gerais, Aponta Pesquisa

Uma notícia que certamente não adoçará o dia dos amantes de café em Minas Gerais: o preço do produto registrou um aumento significativo nos últimos seis meses. De acordo com um levantamento divulgado nesta segunda-feira (7) pelo site Mercado Mineiro, o café nos supermercados da capital mineira ficou quase 30% mais caro.

O estudo detalhado revela que o aumento foi sentido em diversas marcas populares, impactando diretamente o bolso do consumidor. O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 4 de julho de 2025, abrangendo os principais supermercados e atacarejos de Belo Horizonte, garantindo uma amostra representativa dos preços praticados na cidade.

Caboclo e Pilão Lideram Aumento

A marca Café Caboclo, na embalagem de 500 gramas, apresentou o aumento mais expressivo, saltando de R$ 25,71 em janeiro para R$ 32,83 atualmente, o que representa uma alta de 27,7%. Já o tradicional Café Pilão, também na embalagem de 500 gramas, subiu de R$ 28,75 para R$ 35,43, acumulando um aumento de 23% no período.

Outras marcas também registraram aumentos consideráveis, como o Café Fino Grão, que passou de R$ 26,78 para R$ 32,10 (aumento de 20%), e o Café União, que saiu de R$ 26,10 para R$ 30,94, representando um acréscimo de 18,60%.

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Impacto no Bolso do Consumidor

Feliciano Abreu, diretor do site Mercado Mineiro, expressou preocupação com o impacto desses aumentos no poder de compra do consumidor. "O preço ainda está muito longe do desejável para o consumidor. O café de janeiro até agora chegou a subir 27% em algumas marcas", declarou Abreu.

A alta do café acompanha um cenário global de instabilidade nos preços de commodities, influenciado por fatores climáticos e questões geopolíticas, que acabam refletindo no custo final para o consumidor.

Leite: Uma Ilha de Estabilidade (Por Enquanto)

Em meio ao aumento do café, uma boa notícia para os mineiros: o preço do leite, um companheiro inseparável na mesa do café da manhã, apresentou estabilidade e até mesmo uma leve queda em algumas marcas nos mercados de BH.

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leite integral Porto Alegre, por exemplo, teve uma redução de 2,3%, passando de R$ 4,59 para R$ 4,49. O leite Camponesa também apresentou uma pequena queda, passando de R$ 4,66 para R$ 4,59, representando uma redução de 1,5%.

No entanto, nem todas as marcas seguiram essa tendência. O leite integral Ninho, na embalagem de 1 litro, registrou um leve aumento, passando de R$ 5,77 para R$ 5,91 (acréscimo de 2,5%). O leite integral Itambé também apresentou um aumento discreto de 1%, indo de R$ 5,00 para R$ 5,06.

Resta saber se essa estabilidade no preço do leite se manterá nos próximos meses, ou se o consumidor mineiro terá que enfrentar mais aumentos em seus produtos básicos.

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