Com a Basílica de Aparecida repleta de fiéis, o Santuário Nacional realizou na manhã deste sábado (12), a Missa Solene da Festa da Padroeira do Brasil. A celebração, iniciada às 9h, foi presidida pelo arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes.
“Nós aqui estamos intercedendo a Mãe Aparecida em favor do nosso povo”, afirmou o arcebispo. “É isto que nós estamos sentindo agora, alegria de estar na Casa da Mãe”.
No início da cerimônia, a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi entronizada em um carro andor, ao som da Ave Maria de Schubert. Palmas e lágrimas dos romeiros acompanharam a entronização.
“A entrada da imagem de Nossa Senhora Aparecida foi emocionante. É uma coisa que a gente não sabe nem falar. O coração ferve, é muito lindo ver a mãe passar. (..) Ela entra, transforma tudo”, define Raimunda dos Santos, de Araxá (MG).
Emoção também na entrada da Palavra de Deus. Levada até o Altar Central em um carro que representava uma cerimônia de casamento, recordou o primeiro milagre de Jesus em Caná, da Galiléia.
Foto: Thiago Leon
O episódio também foi refletido na homilia do arcebispo. Durante seu sermão, ele lembrou a intercessão da Virgem Maria na realização do primeiro sinal de seu Filho.
“Continuemos a interceder, porque a intercessão é oração de esperança. E Jesus continua fazendo milagres, inclusive neste Santuário. Esperança, você que está com câncer; esperança, você que tem problemas familiares; esperança, você que está tropeçando no pecado. A Mãe intercede e Jesus faz os milagres”, refletiu Dom Orlando.
O religioso também recordou a presença dos peregrinos, que caminharam a pé até a Basílica. Até ás 10h deste sábado, cerca de 30.145 romeiros caminhando já haviam sido registrados pela Polícia Rodoviária Federal nas rotas de peregrinação até a o maior templo dedicado a Virgem Maria no mundo desde o dia 05 de outubro. Destes, 11.054 só no 12.
“A Dutra se tornou um caminho de procissão para sermos peregrinos da esperança”, define o arcebispo. “Esperança no céu, pés no chão, mãos na massa. Isto é o Reino de Deus”.
“Viemos ao Santuário para voltar missionários. Vêm ao santuário para que minha casa, minha família, seja um Santuário, então é a volta para casa santificado, com sentimentos de alegria, de mais humanismo, de mais fraternidade. São os frutos do Ano Santo”, contextualiza.