Condutor do caminhão que capotou na BR-494, deixando dois mortos e dois feridos, disse a polícia que havia ingerido cervejas

Motorista do caminhão que capotou na BR-494, em Divinópolis, no último sábado (27), que resultou em duas mortes e dois feridos, tinha ingerido cervejas antes de assumir a direção do veículo. Ainda de acordo com a Polícia Militar Rodoviária, não foi possível realizar o teste do etilômetro no condutor, devido a sua gravidade.

As informações são da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), concedidas ao jornalista Cláudio Miranda da TV Alterosa Centro-Oeste.

O acidente aconteceu no início da noite de sábado (27), no km 38 da citada rodovia, no sentido Divinópolis/Itapecerica.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o condutor do caminhão, relatou que ao passar por uma curva, a carga de ferragens veio a se desprender, puxando o veículo para a direita, ocasionando o capotamento do caminhão.

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O caminhão estava com excesso de passageiros, e a carga de ferragens pressionou a cabine do caminhão e os quatro ocupantes, ficaram presos aos destroços.

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Eles foram retirados pelo corpo de bombeiros. Um passageiro de 24 anos, foi socorrido com vida, ele teve uma das pernas amputada no local, e a outra no hospital. O jovem continua internado no São João de Deus, e seu estado de saúde ainda é grave.

O motorista foi resgatado com fratura no braço e levado pelo Samu para a UPA de Divinópolis.

Outros dois passageiros, Marco Túlio Rodrigues, de 27 anos e Eduardo Augusto Almeida Junior, de 21 anos, morreram no local. Os dois foram sepultados no final da tarde deste domingo (28), no Cemitério São Miguel, em Itapecerica.

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Despedida

O velório das vítimas, um momento carregado de emoção e pesar, foi marcado por uma profunda consternação, onde familiares e amigos se reuniram para prestar suas últimas homenagens às vidas perdidas. No local, as lágrimas misturavam-se com abraços reconfortantes, enquanto lembranças e memórias dos entes queridos inundavam a sala do velório.

Durante o cortejo fúnebre em honra a Marco Túlio, uma comovente manifestação de respeito e solidariedade tomou forma. Motociclistas, em uma demonstração de apoio e união, acompanharam o trajeto até o cemitério, formando uma escolta em lamento coletivo. O ronco dos motores entrelaçava-se com o silêncio solene, criando uma aura de reverência ao perdido.

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O percurso foi pontuado por gestos simbólicos de despedida, e buzinas soando como um tributo aos que partiram.

Ao chegarem ao destino final, o cemitério, as emoções atingiram seu ápice. Sob um céu tingido de melancolia, os motociclistas, proporcionaram uma derradeira despedida digna. Marco Túlio foi então conduzido ao seu repouso final, cercado pelo amor e pelo carinho daqueles que o admiravam.

Assim, em meio à tristeza e à saudade, a jornada de Marco Túlio, bem como a de Eduardo Augusto Almeida Junior, foi concluída com a dignidade e o respeito que eles mereciam, deixando para trás um legado de amor e união que jamais será esquecido.

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