Polícia Civil confirma; que corpo encontrado em Marilândia Distrito de Itapecerica, é da motorista de aplicativo Sheilla Angelis de Almeida

A Polícia Civil de Minas Gerais, confirmou na tarde deste domingo (8), que o corpo encontrado em avançado estado de decomposição no dia 27 de setembro, em uma estrada vicinal da comunidade de Trindade, na zona rural do distrito de Marilândia, trata-se de Sheilla Angelis de Almeida, que estava desaparecida desde 9 de setembro na cidade de Divinópolis. Segundo a Polícia Civil, a identificação foi realizada por meio de exame de odontologia legal, realizado pelo Instituto Médico Legal André Roquete.

Sheilla Angelis de Almeida (Foto: Redes Sociais/Reprodução)

Na última quarta-feira (9) o delegado Wesley Castro, deu detalhes sobre a prisão do autor Rafael Monteiro de Sena, preso no Rio de Janeiro junto com a namorada, Letícia Joice de Oliveira, que confessou durante depoimento que matou a motorista de aplicativo, Sheilla Angelis de Almeida.

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A motorista foi vítima de latrocínio. Conforme ainda o delegado, Sheilla foi agredida, estrangulada e ainda esfaqueada nas costas por Rafael.

"Ele tentou desmaiá-la com um golpe de asfixia, mas não conseguiu. Ele viu que no solo havia pedaços de telhas e bateu na cabeça dela. Ainda que sangrando, ela reagiu. Então ele volta no carro dela, pega uma corda e com o uso dela tentou enforcá-la, momento que ela desfaleceu. Ele corta a corda, e usa uma das partes para amarrar os punhos dela, com o outro pedaço ele amarra os braços dela ao corpo. Depois a colocou no porta-malas do próprio carro e desferiu quatro facadas nas costas delas", disse o delegado.

Com relação ao corpo de Sheilla, a polícia explicou que aguarda o exame de DNA para comprovar se o corpo encontrado em uma estrada vicinal de Marilândia, distrito de Itapecerica, é mesmo dela, porém tudo indica que seja ela.

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Além do resultado do DNA, o delegado disse que os exames irão mostrar se a causa da morte foi o estrangulamento ou as facadas que a motorista sofreu.

Polícia Civil/Divulgação

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Crime premeditado

O delegado contou como o autor fez para atrair Sheilla até o local onde ela foi morta. Segundo Wesley, no dia do crime Rafael chegou a solicitar o serviço da motorista horas antes de cometer o crime.

“Ao meio-dia, o investigado ligou diversas vezes acionando o aplicativo tentando uma corrida, quando quem aceitou foi a Sheilla, ele realizou corrida. A princípio essa corrida tinha como objetivo estudar a vítima, como ela trabalhava, a eventual forma de abordagem dela para cometer o crime".

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Após o termino do trajeto, Rafael então teria planejado chamar Sheilla novamente e usou um celular de outra pessoa para não deixar suspeitas que ligasse a ele.

"Por volta das 18h30 o autor estava na Praça do Santuário, onde procurou um adolescente e pediu o telefone dele emprestado para ligar com Sheilla, solicitando uma nova corrida, inclusive informando que seria o mesmo rapaz que havia feito a corrida ao meio-dia, com objetivo de ter a confiança dela, e utilizando telefone de terceiro para apagar qualquer registro que ligasse a ele", afirma o delegado.

 

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