Sobe para 27 número de mortes no Rio Grande do Sul após passagem de ciclone e inundações

Tragédia natural é a maior já registrada no Estado; ministros visitam áreas devastadas com o governador, que pede auxílio de aeronaves das Forças Armadas

Mais seis mortes em decorrência das chuvas causadas por um ciclone extratropical foram confirmadas no Rio Grande do Sul na manhã desta quarta-feira (6). O total chega a 27, e dezenas de pessoas seguem desaparecidas. O governador Eduardo Leite (PSDB) informou que as novas vítimas foram registradas no município de Roca Sales, no Vale do Taquari. O Rio Taquari transbordou e inunda várias cidades da região, a mais afetada no Estado. Em publicação nas redes sociais por volta das 8h, Leite também relatou que se deslocava para acompanhar visita de ministros – Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional, e Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social – a algumas das áreas devastadas. O ciclone já é considerado a maior tragédia natural do Estado. Além de helicópteros das forças de segurança estaduais, uma aeronave da PRF (Polícia Rodoviária Federal), uma da FAB (Força Aérea Brasileira) e uma da Marinha trabalham nas buscas a desaparecidos. O governador também afirmou que “trabalha para que as Forças Armadas possam liberar mais aeronaves o quanto antes”. As atenções também se voltam à região do Vale do Rio Pardo nesta quarta-feira, disse Leite.

Uma das cidades na rota dos ministros é Muçum, a 160 quilômetros de Porto Alegre, que está com aproximadamente 80% das estruturas debaixo d’água. Outro município é Lajeado, também no Vale do Taquari. Com mais uma vítima registrada em Santa Catarina, o ciclone causou, no total, 28 mortes no Sul do país. Segundo a Defesa Civil do Rio Grande Sul, estima-se que 52 mil pessoas foram atingidas pelo ciclone. Desse número, eram 1.650 desabrigados e 2.984 desalojados até a tarde desta terça-feira. Em junho, a passagem de um ciclone deixou 16 mortos no Rio Grande do Sul.

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