Governador de Minas Gerais, Romeu Zema comete gafe durante entrevista a um podcast em Divinópolis (MG); assista

Escritora de Divinópolis, Adélia coleciona prêmios nacionais e internacionais de literatura. Fala inusitada do governador de Minas ocorreu durante entrevista a um podcast na cidade.

O aparente desconhecimento do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre quem é a divinopolitana Adélia Prado, uma das maiores escritoras do país, rendeu durante uma entrevista a um podcast de Divinópolis, na sexta-feira (10).

Adélia tem 87 anos e vive em Divinópolis. Ela foi professora durante 24 anos até se dedicar por completo à carreira de escritora.

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Ela foi a primeira mulher premiada na categoria Conjunto da Obra, pela contribuição à literatura brasileira, no concurso Literatura do Governo de Minas, em 2017.

Adélia Prato foi premiada pelo Governo de Minas durante um concurso em 2017; foto de arquivo — Foto: Globo

Na época, em entrevista a TV Globo Minas, a divinopolitana criticou a forma como a cultura é tratada no país.

"Cultura virou luxo. E não é luxo! É comida de primeira necessidade. Qualquer nação tem sua cultura, seu ritmo, sua dança, sua liturgia e nós estamos sem isso".

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Adélia Prado já foi indicada para a Academia Brasileira de Letras. Em 2001, um grupo de atores e jornalistas do Rio de Janeiro formaram um movimento para lançar o nome dela para ser uma das imortais na vaga deixada por Jorge Amado. Mas na ocasião, a viúva do escritor baiano, Zélia Gattai, acabou sendo eleita.

Os prêmios de Adélia Prado:

  • Jabuti de Literatura (1978);
  • ABL de Literatura Infantojuvenil (2007);
  • Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2010);
  • Associação Paulista dos Críticos de Arte (2010);
  • Clarice Lispector (2016)
  • Literatura do Governo de Minas Gerais (2017)
  • Associação de Artistas e Designers de Artes Aplicadas da Sérvia (2018)

Clássicos de Adélia Prado

Em 1976, publicou “Bagagem”. Já em 1978 foi a vez de “O coração disparado”, agraciado com o Prêmio Jabuti. Sua estreia em prosa se deu no ano seguinte, com o livro “Solte os cachorros”. Em seguida, publicou “Cacos para um Vitral”.

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Em 1981, lançou “Terra de Santa Cruz” e, em 1984, “Os componentes da banda”. Em 1991, foi publicada sua “Poesia reunida”. Em 1994, após anos de silêncio poético, ressurgiu com o livro “O homem da mão seca”. Em 1999, foram lançados “Manuscritos de Felipa”, “Oráculos de maio” e sua “Prosa reunida”.

Fala inusitada

Ao final do programa "Pauta Quente", na sexta-feira (10), o jornalista Flaviano Cunha presenteou o político com um livro de Adélia Prado. O governador folheou a obra e agradeceu.

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"Muito obrigado, muito bonito o livro aqui, vou fazer bom uso com toda certeza".

Enquanto o apresentador ressaltava o interesse literário de Zema, afirmando que o político demonstrava isso nas redes sociais, ele foi interrompido pelo governador de MG com a seguinte pergunta:

"Ela trabalha aqui?

Visivelmente surpreso com o questionamento do político, o apresentador respondeu: "A Adélia Prado né, que é essa escritora muito famosa de Divinópolis, quem está te presenteando é a diretora do sistema MPA de Comunicação, Mariella Luchesi Mourão".

Zema então respondeu: "Ah tá, tá, perfeito! Muito obrigado. Vou agradecê-la aí".

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