Os moradores da capital mineira terminaram 2022 com o amargo título de 4ª capital no ranking das cestas básicas mais caras do Brasil, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (13), pelo (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre janeiro e dezembro do ano passado, os alimentos e produtos básicos para a vida de uma família subiram 15,06% em BH.
O aumento na capital ficou atrás apenas de Goiânia, que registrou alta de 17,98%; Brasília, com 17,25%; e Campo Grande que teve 16,03% de elevação nos preços.
Em dezembro, para comprar uma cesta básica na capital era necessário desembolsar R$ 696,32. Segundo os cálculos do Dieese, isso equivale a 62% do salário mínimo vigente no ano passado (R$ 1212,00) e a 126 horas trabalhadas de alguém que recebe salário mínimo.
Vilões
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Segundo o Dieese, entre os produtos que mais pesaram no bolso dos consumidores estão o leite integral, pão francês, café em pó, banana e manteiga, farinha de trigo e batata. Todas as capitais registraram aumentos nestes oito alimentos.
No caso de BH, o Dieese destaca a alta no preço da batata. Foram 81,79% de aumento ao longo do ano. Na capital mineira também houve destaque para a elevação dos preços da farinha de trigo, com 24,74% de aumento, e do feijão, que registrou na cidade o maior aumento entre todas as capitais pesquisadas, com 10,4% de aumento no último ano.
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