O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidiu prorrogar a isenção de impostos federais sobre os combustíveis, que tinha validade até este sábado (31). O objetivo é evitar desgaste político já nos primeiros dias do mandato.
A isenção dos impostos foi aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) às vésperas das eleições e favoreceu a queda do preço dos combustíveis, após seguidas altas durante o ano.
O fim da isenção representaria uma alta de R$ 0,69 por litro na gasolina e de R$ 0,33 por litro do diesel.
Informações dos principais jornais de circulação nacional são de que o prazo da prorrogação ainda está sendo definido, mas é provável que seja por mais dois a três meses.
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No caso dos impostos federais, pesou na avaliação do novo governo o desgaste político que seria gerado com o impacto da alta dos combustíveis no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial da inflação.
Já a elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é esperada com o fim da forma de cobrança do tributo aprovada pelo Congresso na véspera das eleições, para conter a alta dos preços na bomba.
Em Minas, o preço da gasolina subiu em alguns postos, nesta sexta-feira (30), em função da alta demanda pelo produto no período das festas de fim de ano.
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