Seguranças de Lula são do GSI; Gabinete de Segurança Institucional vinculado à Presidência da República

Os seguranças armados que fizeram a proteção do presidenciável do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em Campinas, na última quinta (5), foram cedidos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), vinculado à Presidência da República. Lula tem o direito de ser acompanhado por esses profissionais por ser ex-presidente.

O órgão, no entanto, se exime de responsabilidade pela conduta dos funcionários. Um deles, como mostra um vídeo que viralizou nas redes sociais, portava uma arma de grosso calibre. Manifestantes bolsonaristas dizem que foram intimidados.

“Os homens foram cedidos e têm capacitação técnica para atuarem como seguranças e motoristas. O GSI não tem responsabilidade sobre eventos e agendas dos ex-presidentes”. O PT não quis comentar.

Reprodução/Twitter

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o momento em que o carro com o ex-presidente Lula (PT) é cercado por manifestantes contrários ao petista e consegue escapar do cerco, com a ajuda dos seguranças do político, em Campinas, no interior de São Paulo. As imagens foram registradas na 5ª feira (5). Lula se encontrou com o reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Antonio José Meirellesdeu, e deu uma aula magna na instituição de ensino na data.

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Em um primeiro vídeo, o carro tenta passar por uma portaria enquanto os manifestantes se posicionam à frente do local e entoam "fora, PT". É possível ouvir ainda manifestantes xingando Lula de "lixo". Muitos usam roupas com as cores da bandeira do Brasil, sempre presentes em atos a favor do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Outra gravação mostra especificamente o instante em que o carro escapou do cerco e os seguranças, de Lula, além do fotógrafo, Ricardo Stuckert, vão logo atrás. Um dos seguranças carrega um fuzil. Um dos profissionais retira uma faixa com a escrita "Lula lixo", pendurada em um veículo, e revolta manifestantes.

No encontro com Antonio José Meirelles, o ex-presidente recebeu uma carta que, de acordo com a Unicamp, "pede a valorização da ciência e traz propostas voltadas à educação e ao estímulo à inovação". Já na aula magna, ao discursar, o pré-candidato a presidente abordou diferentes assuntos, como feitos das gestões petistas e propostas para um eventual novo governo. Ele voltou a defender a criação de ministérios específicos para a igualdade racional, direitos humanos e interesses indígenas.

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SBT News

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