Tribunal de Justiça rejeita recurso e determina prisão imediata de Eduardo Azeredo

Por unanimidade, desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) rejeitaram na tarde desta terça-feira os embargos infringentes em defesa do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB). Os magistrados ainda determinaram a emissão imediata de mandado de prisão contra o político, condenado a 20 anos de prisão por peculato e lavagem de dinheiro no processo do mensalão tucano. A matéria continua após a publicidade Após a decisão, a defesa do ex-governador entrou com pedido de embargos de embargos declaratórios, que significaria mais tempo para os advogados antes da expedição do mandado de prisão. A solicitação foi negada, por maioria dos desembargadores. Segundo denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Azeredo foi um dos principais articuladores do esquema, que, ainda conforme a promotoria, funcionava retirando recursos de estatais como o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), e os repassava para a campanha pela reeleição de Azeredo, em 1998. Na disputa, o tucano foi derrotado por Itamar Franco. O esquema, segundo o MP, usava agências de publicidade de Marcos Valério para a movimentação dos recursos.

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