Autor de crime bárbaro em GO é morto a tiros em Nova Serrana (MG)

Iad Hasan Zaghlul, de 49 anos, foi morto a tiros em sua distribuidora de bebidas na cidade de Nova Serrana (MG). O corpo de Iad foi encontrado na porta do estabelecimento na manhã de sábado (12), no bairro Industrial. A vítima foi alvejada com três disparos de arma de fogo. A Polícia Militar acredita que o crime tenha ocorrido durante a madrugada de sexta para sábado. A motivação e autoria do crime ainda são desconhecidas.
Iad morava na cidade de Jataí-Go, onde tinha uma loja de móveis novos e usados, e no ano de 2017 ele conduzia uma caminhonete embriagado e em alta velocidade atropelou e matou um jovem de 19 anos que estava em uma moto estacionada na calçada de uma lanchonete. Já em 2018 Iad juntamente com dois comparsas cometeram um crime bárbaro, onde em uma propriedade rural mataram um jovem de 18 anos, tiraram os órgãos e jogaram o corpo em um rio.
Iad era foragido da justiça e estava usando nome falso e residindo em Nova serrana. O corpo será encaminhado para Jataí onde será velado.

Crimes cometidos por Iad Hasan Zaghlul

O promotor de Justiça Paulo de Tharso Brondi denunciou Iad Hasan Zaghlul pelo homicídio qualificado de Pedro José Divino Neto, no dia 12 de janeiro de 2017, na cidade de Jataí. O crime aconteceu por volta das 22 horas, quando ele, consciente e voluntariamente, assumindo tal risco, e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, atropelou e matou um rapaz de 19 anos, que estava em uma moto estacionada na calçada de uma lanchonete. Ian foi flagrado embriagado, conforme acusou exame clínico juntado ao processo criminal.

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Garrafas de cerveja foram encontradas no carro do denunciado (Foto: Foto: banco de imagens/MP-GO)

Consta da denúncia que, depois de ingerir bebida alcoólica em excesso, ele passou a dirigir sua caminhonete em alta velocidade pelas ruas da cidade. Chegando na Rua Leomar Ferreira de Melo, onde a velocidade máxima é de 40 quilômetros por hora, perdeu o controle do veículo em frente à uma lanchonete e, subindo na calçada, atingiu duas motos que estavam estacionadas. A colisão vitimou Pedro José, que foi arremessado a uma distância de cerca de 7 metros, sendo sua moto arrastada por mais 20 metros. Assim, a vítima, destaca o promotor, foi colhida de surpresa, não lhe oferecendo oportunidade para salvar-se a tempo, em razão da alta velocidade que estava a caminhonete do denunciado.

O promotor ressalta também que, mesmo ciente do atropelamento, Iad tentou fugir do local, sendo preso minutos depois. Dentro do seu carro, foram encontradas garrafas de cerveja e uma outra com líquido tido também como de teor alcoólico. 

Foto: Reprodução Balanço Geral-GO

Além da condenação pelo crime cometido, Paulo Brondi requereu a fixação de valor para reparação dos danos causados para atender, não apenas o dano moral, mas, sobretudo, os danos materiais. Neste sentido, considerando o vencimento mensal e o tempo de expectativa de vida da vítima, estimou-se que o valor final da indenização por danos materiais ultrapasse R$ 350 mil. Já em relação aos danos morais, o promotor sugeriu indenização mínima à família de Pedro no valor de cem salários mínimos. Para garantir o pagamento da futura indenização, o promotor requereu o arresto e sequestro dos bens do denunciado. 

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Fonte: Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO

GIH de Jataí elucida homicídio no qual autores retiraram órgãos internos da vítima e substituíram-nos por pedras para jogar em rio

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Momento das buscas pelo corpo da vítima, no Rio Felicidade (Foto: PCGO)

Policiais do Grupo de Investigações de Homicídioso (GIH) de Jataí localizaram o corpo de Marco Túlio Caetano da Silva, de 18 anos, com ajuda do Corpo de Bombeiros, boiando nas águas do Rio Felicidade, nos fundos da fazenda onde o jovem foi executado com vários disparos de arma de fogo.

Eudesnei Souza Silva, 22 anos, e Iad Hasan Zaghlul, 45 anos, confessaram a participação no homicídio e na ocultação do cadáver. Segundo os investigados, o crime teria sido executado por Valdir Alves André Júnior, 26 anos, após a vítima tentar agredi-los. Eudesnei e Iad alegaram que não tinham intenção de matar a vítima, e que Valdir teria agido de forma autônoma, sem que eles pudessem impedi-lo.

Momento das buscas pelo corpo da vítima, no Rio Felicidade (Foto: PCGO)

Após o crime, os três teriam retirado os órgãos da vítima, colocado pedras no interior do corpo e o costurado com a finalidade de evitar que o cadáver emergisse. Logo após, teriam-no arremessado no Rio Felicidade. Segundo o delegado que preside as investigações, Alexandre Cezar Rossignolo, o trabalho do corpo de bombeiros foi fundamental para o avanço das investigações, porque sem a localização do corpo os trabalhos teriam enorme prejuízo.

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Eudesnei e Iad foram autuados em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver, cuja pena é de um a três anos de reclusão. Valdir Júnior e eles deverão responder ainda pelo crime de homicídio qualificado em razão do motivo torpe, cuja pena é de 12 a 30 anos de reclusão. O primeiro é considerado foragido e poderá ser preso a qualquer momento.

Fonte: PCGO

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