O material genético do suspeito de 48 anos, preso pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em setembro de 2021, pelo suposto estupro e consequente gravidez da enteada, de 13 anos, foi coletado em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte, e repassado à Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, em observância à cadeia de custódia. O material foi confrontado com os DNAs da vítima e da criança nascida nos EUA, obtidos pelas autoridades norte-americanas. Os crimes ocorreram em Quincy, no estado de Massachussets, nos Estados Unidos, e o suspeito preso em Nova Lima, Minas Gerais.
De acordo com o resultado dos laudos, ficou comprovada a probabilidade de o suspeito ser o pai biológico da criança, fruto do suposto abuso sexual. Os dados foram determinados por “procedimentos validados nos Padrões de Garantia de Qualidade do FBl para Testes de Laboratório de DNA Forense”, segundo descrição do laudo.
A documentação recebida na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Betim foi encaminhada ao Ministério Público de Minas Gerais, que denunciou o suspeito pelo crime de estupro de vulnerável. Ele responde ao processo preso, sendo que a audiência de instrução e julgamento foi designada para o próximo mês (março/2022).
A prisão do investigado foi possível após um amplo trabalho de cooperação internacional entre forças de segurança e instituições de Justiça, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Betim.
A Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, colaborou com a PCMG e a Polícia Federal/Interpol, como parte da cooperação policial de longa data entre autoridades norte-americanas e brasileiras no combate ao crime de exploração sexual de crianças e adolescentes.
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