PCC proíbe empinar moto na periferia de SP e espanca quem desobedece

Em um vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira (16), um motociclista de Osasco, na Grande São Paulo, diz que o PCC (Primeiro Comando da Capital) tem espalhado faixas nas periferias informando que está proibido “tirar de giro” e “chamar no grau”, sob ameaça de espancar quem o fizer. As informações são da Folha.   A matéria continua após a publicidade No vídeo, o rapaz dá o recado sendo orientado por uma pessoa que não aparece nas imagens e, na sequência, aparece sendo espancado por outro homem, como punição por ter desobedecido a ordem da organização criminosa. O termo “tirar de giro”, nas periferias, significa acelerar a moto para provocar uma explosão no escapamento, produzindo um barulho semelhante ao de um tiro de arma de fogo. Já “chamar no grau” é conhecido como a manobra na qual o motociclista se equilibra apenas na roda de trás da moto, empinando a roda da frente. “Quero dizer que essas faixas são, sim, para serem respeitadas, entendeu, mano? Quem está colocando é a comunidade, é o crime, em prol da população”, diz o homem no vídeo publicado nas redes sociais.
[caption id="attachment_98793" align="alignnone" width="2400"] Reprodução/Redes Sociais[/caption]
  Ele explica que as manobras colocam em risco a vida de crianças e idosos nas ruas, e por isso foram proibidas pela organização. “Devido à molecada tirando giro, tirando um barato do pessoal, empinando, [isso] coloca em risco a criançada e idosos” e incomoda “trabalhador que não consegue dormir”, diz. Ele explica que está publicando o vídeo para servir de exemplo, e na sequência aparece sendo espancado por outro homem, com socos, chutes e cotoveladas. “Quem vier a fazer isso daí vai ser pego para exemplo, como eu estou sendo”, diz. Cuidado, o vídeo abaixo contém imagens de violência.   De acordo com a Folha, em todas as regiões de São Paulo, faixas foram colocadas informando sobre a proibição das manobras apontadas pelo homem no vídeo. “Proibido tirar de giro e chamar no grau. Sujeito a cacete. Não aceitamos isso na nossa comunidade”, diz uma das faixas.

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