Deputada Andréia de Jesus (PSOL/MG), questiona a morte das 26 integrantes de um grupo criminoso durante o confronto com os policiais

Porta-voz da PM diz que Minas dá ‘resposta rápida’ e rebate deputada que contestou mortes durante operação contra 'Novo Cangaço'.

A capitã e porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais, Layla Brunela, disse em entrevista exclusiva a Rádio Itatiaia que o foco da operação contra o “Novo Cangaço”, no Sul de Minas, foi proteger a população. Ela também rebateu a deputada estadual Andréia de Jesus (PSOL/MG), que questionou a morte das 26 pessoas durante o confronto com os policiais.     A matéria continua após a publicidade
“Vale ressaltar que a opinião é livre. Respeitamos. Mas, acredito que a deputada não é técnica no assunto. Não conhece, a fundo, a PM. Uma ação de sucesso da Polícia Militar é aquela que preserva a vida do cidadão de bem, do trabalhador. E foi assim que ocorreu. Os policiais tiveram a vida preservada, assim como a população”, disse a porta-voz da PM. 
Layla Brunela diz que militares do 34° Batalhão vão continuar atentos a possíveis comparsas da quadrilha que possam aparecer na região e diz que o bando não se desfez, mas que levou um duro golpe. “É uma quadrilha enraizada em todo país. Então, demos um duro golpe. Havia uma parte significativa de integrantes ali. Em Minas, esse tipo de delito [roubo a agências bancárias] caiu 90% nos últimos anos. Aqui, damos uma resposta rápida a esse tipo de crime. A prioridade das ações não é o patrimônio, que fica em segundo plano, mas preservar a vida das pessoas”, argumentou. Sobre a continuação das investigações, a capitã explicou que as investigações continuam. “Todos os levantamentos agora ficam a cargo da Polícia Civil e da Polícia Federal. Até ontem [domingo], estávamos ainda lavrando o Boletim de Ocorrência, que teve que ser bem detalhados. Agora, a Civil e a Federal devem investigar os comparsas, empresas, agências bancárias e quem mais possa estar envolvido”.
O que disse a deputada
A deputada estadual Andréia de Jesus (PSOL/MG), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) cobrou que as mortes de 26 suspeitos de a quadrilha sejam apuradas.  A deputada classificou o episódio como “muito triste” e se solidarizou com moradores e afetados. "É lamentável, sou solidária as famílias, eu me coloco no lugar das 25 mães que hoje estão chorando seus filhos mortos. Nós vamos cobrar que haja apuração dos fatos. Uma operação policial exitosa é uma operação que não deixa óbitos para trás. Mas, infelizmente no Brasil, a nossa juventude negra continua tendo a pena de morte como a única alternativa. Elas não têm acesso ao devido processo legal. Garantir que essas pessoas pudessem responder e serem responsabilizadas pelo crime que cometeram, é extremamente importante". 
Entenda o caso Uma quadrilha do novo cangaço entrou em confronto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) neste domingo (31). A ação ocorreu em um sítio nos arredores de Varginha, no Sul de Minas, e deixou 26 bandidos mortos, além de vários feridos. Conforme a PM, esta é a maior operação realizada contra o novo cangaço na história do Brasil. Os criminosos estavam fortemente armados com pelo menos dez fuzis, uma escopeta calibre 12 e vários explosivos. Dentre as armas, os bandidos possuíam metralhadoras ponto 50, capazes de derrubar até aeronaves e 10 veículos roubados.

Bando visava R$ 65 milhões do Banco do Brasil em Varginha

Segundo a polícia, os criminosos são da mesma quadrilha que aterrorizou Araçatuba e estavam monitorados. [caption id="attachment_96441" align="alignnone" width="1200"] Foto: Polícia Militar/Divulgação[/caption] [caption id="attachment_96440" align="alignnone" width="1600"] Foto: Polícia Militar/Divulgação[/caption] [caption id="attachment_96439" align="alignnone" width="1600"] Foto: Polícia Militar/Divulgação[/caption] [caption id="attachment_96438" align="alignnone" width="1200"] Foto: Polícia Militar/Divulgação[/caption] [caption id="attachment_96437" align="alignnone" width="929"] Foto: Polícia Militar/Divulgação[/caption] [caption id="attachment_96436" align="alignnone" width="960"] Foto: Polícia Militar/Divulgação[/caption] [caption id="attachment_96435" align="alignnone" width="960"] Foto: Polícia Militar/Divulgação[/caption]   OPINIÃO: Como que uma quadrilha desse porte, que oferece grande risco para a sociedade, pode ser defendida! E se não bastasse, a deputada ainda questiona a ação exitosa das policias envolvidas na operação. Nessas comissões de direitos humanos, o que não faltam são supostos especialistas em segurança pública, que só sabem dá pailpites, mas na hora de uma ação policial, nehum deles se oferecem para usarem da sua inteligência e capacidade, para enfrentar os grupos criminosos que estão fortemente armados. Antes de atribuir uma crítica as forças de segurança, demonstre na prática que você tem capacidade de fazer melhor. Comissões de direitos humanos, nunca se manifestam de forma solidária e nem muito menos pedem investigação quando inicentes e policiais são mortos por bandidos. Essas manifestações nunca ocorrem. Afinal de que lado estamos! É o poste mijando no cachorro.    

Siga o canal do Destak News e receba as principais notícias no seu Whatsapp!