Foto: Pennsylvania Department of Correction/ Reprodução[/caption] Na década de 1970, ele e seus comparsas receberam a opção de clemência do governador da Pensilvânia. Enquanto dois dos homens optaram por aceitar a oferta - que significava estar em liberdade condicional - Ligon a rejeitou.
- 16/05/2024 - Itapecerica/MG
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Após quase sete décadas atrás grades, Joe Ligon foi libertado de uma prisão da Pensilvânia, aos 83 anos. Ele é considerado o condenado juvenil à prisão perpétua que passou mais tempo encarcerado nos EUA.
Ligon foi encarcerado em fevereiro de 1953 aos 15 anos de idade, recebendo uma sentença de prisão perpétua após se declarar culpado de acusações decorrentes de uma onda de roubos e esfaqueamentos na Filadélfia, ao lado de quatro outros meninos adolescentes.
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Os crimes deixaram seis feridos e duas pessoas - identificadas pelo Philadelphia Inquirer como Charles Pitts e Jackson Hamm - mortas.
Apesar de uma audiência ter considerado Ligon culpado de duas acusações de assassinato de primeiro grau, e o próprio admitir ter esfaqueado pelo menos uma das oito pessoas atacadas à faca pela gangue em um dia, seu advogado Bradley Bridge disse à CNN que seu cliente afirma que não matou nenhum deles.
“A criança que cometeu esses crimes em 1953 não existe mais. A pessoa que saiu da prisão em 2021 tem 83 anos, cresceu, mudou e não é mais uma ameaça”, disse Bridge. "Ele retribuiu amplamente à sociedade pelos danos e prejuízos que causou. E agora, é apropriado que ele passe os últimos anos de sua vida em liberdade."
"Sou um adulto agora", disse Ligon à CNN. "Não sou mais uma criança. Não sou apenas um homem adulto, sou um homem velho e envelheço a cada dia."
Ao longo dos sete décadas, Ligon teve diversas oportunidades de deixar a prisão.
[caption id="attachment_82541" align="alignnone" width="803"] Joe Ligon foi condenado à pena perpétua aos 15 anos e, em quase sete décadas na prisão, recusou a liberdade condicional em ao menos duas oportunidades
Foto: Pennsylvania Department of Correction/ Reprodução[/caption] Na década de 1970, ele e seus comparsas receberam a opção de clemência do governador da Pensilvânia. Enquanto dois dos homens optaram por aceitar a oferta - que significava estar em liberdade condicional - Ligon a rejeitou.
Foto: Pennsylvania Department of Correction/ Reprodução[/caption] Na década de 1970, ele e seus comparsas receberam a opção de clemência do governador da Pensilvânia. Enquanto dois dos homens optaram por aceitar a oferta - que significava estar em liberdade condicional - Ligon a rejeitou.
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