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Polícia Civil cumpre mandados contra investigados em crime de sapatinho em Itabira (MG)
23/06/2020 23:14
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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Itabira, desencadeou a operação “Nexus”, visando ao cumprimento de mandados judiciais em desfavor de investigados por extorsão mediante sequestro de uma gerente de banco no município. Até o momento, seis suspeitos foram identificados e já estão detidos: dois mandantes, dois executores e dois que prestaram auxílio logístico.
Conhecido por “sapatinho”, o crime ocorreu em dezembro de 2019. Ao longo dos seis meses de investigações, a PCMG identificou os três núcleos de suspeitos de envolvimento no crime, suas respectivas funções, bem como a conexão entre duas organizações criminosas para a prática do delito.
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Dinâmica
Conforme levantamentos da PCMG, a vítima foi abordada por dois suspeitos, um deles adolescente, enquanto chegava em casa. Nesse momento, a vítima e os dois filhos foram rendidos e mantidos em cárcere privado, sendo ameaçados por arma de fogo. Por volta das 22h, o marido chegou em casa e foi mantido também em cárcere privado.
Durante a madrugada, outros dois autores chegaram na casa com a finalidade de levar o marido e os filhos para outra cidade, enquanto na manhã daquele dia a gerente providenciaria a retirada do dinheiro do banco. A ação foi frustrada com a chegada da Polícia Civil e da Polícia Militar.
“Graças à utilização de técnicas de gerenciamento de crises, conseguimos impedir que a gerente levasse o dinheiro, o que possibilitou a libertação das vítimas sequestradas às margens da BR-381. No total, foram cerca de 16 horas sob domínio dos criminosos”, destacou a Delegada responsável pelas investigações, Amanda Machado Celestino.
Prisões
Ao longo da última semana, a PCMG, com apoio da Polícia Militar, cumpriu os mandados de prisão contra os suspeitos. Entre eles, está o líder da organização criminosa, que já se encontrava recolhido no Sistema Prisional, de onde partiu a ordem para a ação criminosa.
As investigações indicam que o mandante do crime integra organização criminosa de relevância nacional, o qual teria se aliado com o líder de outra organização criminosa com base em Itabira, responsável por permitir a entrada dos criminosos no bairro por ele controlado e, assim, facilitar a execução do sequestro.
Outros dois suspeitos tiveram prisões cumpridas no Sistema Prisional pelo Departamento Penitenciário.
Os irmãos identificados como responsáveis por render as vítimas foram presos por policiais militares do 36º Batalhão da Polícia Militar em Vespasiano, em apoio à Delegacia de Polícia Civil em Itabira. Com a dupla, foram apreendidas drogas, balança de precisão e uma arma de fogo com munições, motivo pelo qual também foram autuados em flagrante.
Em relação aos dois suspeitos que prestaram apoio logístico para a empreitada criminosa, a PCMG já os identificou e continua as investigações para prendê-los.
A operação foi batizada de “Nexus” em razão do nexo, conexão, entre as duas organizações criminosas.
