Polícia Civil e Polícia Militar prendem dois envolvidos em tentativa de homicídio em BH

Em menos de 24 horas, uma ação rápida realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais e pela Polícia Militar de Minas Gerais resultou na prisão de dois homens, de 20 e 31 anos, suspeitos de envolvimento em uma tentativa de homicídio contra uma mulher, de 33 anos. O crime aconteceu na Avenida Tereza Cristina, no bairro Calafate, região Sul da capital, na madrugada de quinta-feira (28), e os suspeitos foram presos na noite do mesmo dia (28).   A matéria continua após a publicidade   Tanto a vítima quanto os suspeitos são moradores de rua e possuem passagem pela polícia. Os presos têm passagem por furto e roubo, e um deles também por tráfico de drogas, e a vítima, por extorsão. O Chefe do 1º Departamento de Polícia Civil, Delegado Wagner Sales, explica que, inicialmente, a motivação do crime seria tráfico de drogas. “Na oitiva dos presos, foi declarado que um determinado traficante teria agredido a vítima e causado lesões graves por ela ter cometido furto de drogas dentro de um aglomerado na região do Prado”, detalha o Delegado. [playlist ids="70416"] Os dois presos e um terceiro indivíduo teriam levado a mulher inconsciente em um carrinho de mão, usado para coleta e reciclagem de materiais, e arremessado o corpo dela no Rio Arrudas, local em que ela foi encontrada com lesões graves, e resgatada pelo Corpo de Bombeiros Militar. O Delegado Wesley Campos explica que “a mulher foi bastante agredida e, acreditando que ela já estava morta, um traficante chamou três indivíduos no local e pediu para dar fim ao corpo dela. Eles teriam colocado o corpo da vítima no carrinho e jogaram o corpo da vítima no Rio Arrudas acreditando que ela já estava morta. Um cidadão viu uma mulher gritando e acionou a Polícia Militar”, detalha o Delegado. O primeiro preso confessou o crime e falou que foi a mando de um traficante. Com as informações dadas por ele, o segundo envolvido foi preso e também confessou a participação no crime com a mesma versão. “A princípio, nós não descartamos a possibilidade que foram eles que teriam agredido a mulher para depois jogar o corpo. Pode ser que a parte do traficante seja uma grande invenção, mas temos que investigar”, afirmou Wesley Campos. O Wagner Sales completa dizendo que as investigações terão continuidade para apurar todos os detalhes. “Uma vez que as ações foram muito rápidas, agora o próximo passo é verificar a veracidade das informações trazidas pelos autuados, de que realmente teria sido a motivação a questão de ela ter praticado crime dentro do aglomerado, identificar esse traficante responsável, porque os autuados não o identificaram, e buscar todas as outras informações secundárias. Além de identificar um terceiro indivíduo e, em um terceiro momento, fazer uma oitiva da vítima, quando ela se recuperar”, concluiu o Chefe do 1º Departamento.

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