Como fica o governo Bolsonaro após saída de Moro? Assista ao debate da CNN

No debate desta sexta-feira (24), Caio Coppolla e Augusto de Arruda Botelho discutiram discutiram a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, sob a alegação de que Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente em investigações da Polícia Federal.  Para Augusto, o dia é triste, “pelo número de mortos e infectados pelo coronavírus, porque o índice de isolamento social diminui e porque no meio dessa crise de saúde pública, temos que lidar com uma crise política, a maior do atual governo”.
 

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O debatedor também citou o discurso de saída de Moro, mas questionou o limite a qual chegou o ex-ministro. “O corajoso discurso de demissão de Sergio moro pareceu o discurso de um homem que chegou no seu limite. Mas esse limite não pareceu alto demais? Onde estava esta indignação de Moro quando diversas denúncias de pessoas próximas ao presidente começaram a surgir? E quando surgiram as ligações de Bolsonaro com as milícias? E quando começaram a distribuir cargos para pessoas ligadas a lava jato?”. Já Caio em sua fala inicial relembrou que o ato de nomear o diretor geral da PF é prerrogativa do presidente, mas que ele abriu mão disso ao nomear Moro. “É prerrogativa do presidente da República nomear o diretor geral da PF, mas ele não manteve sua palavra, já que prometeu carta branca a Moro quando ele assumiu. Mais do que isso, rompeu seu compromisso com o eleitor, e a carta branca se tornou carta fora do baralho. A saída do ministro, um ícone mundial contra a corrupção, afeta o pilar da moralidade do governo”.

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