A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (13), em Maputo (Moçambique), Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, considerado um dos criminosos mais procurados pelo Brasil. A atuação dele à frente de um cartel de drogas baseado na Bolívia alimentou por anos a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) com armas e cocaína, produto esse também enviado à África e à Europa em contêineres de navios. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, informou que trabalhará junto às autoridades do país africano para trazer Fuminho ao Brasil, “onde responderá por seus crimes”.
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A PF classificou a ação desta segunda como uma “megaoperação internacional”, que contou com a participação do Itamaraty, do departamento antidrogas dos Estados Unidos (DEA), do Departamento de Justiça americano e do Departamento de Polícia de Moçambique. “O preso era considerado o maior fornecedor de cocaína a uma facção com atuação em todo o Brasil, além de ser responsável pelo envio de toneladas da droga para diversos países do mundo”, descreveu a polícia federal brasileira.
Prisão de grande liderança do PCC, apontado como o principal fornecedor de cocaína para o Brasil. Congratulações à Polícia Federal e agradecimento à Polícia de Moçambique,à DEA e ao Departamento de Justiça dos EUA.Forte combate ao crime organizado no Governo do PR @jairbolsonaro https://t.co/XMvrVIyjHv
— Sergio Moro (@SF_Moro) April 13, 2020