Polícia Civil indicia jovem por denunciação caluniosa por suposta agressão em BH

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) conclui investigação e indicia o jovem, Agni Paganini Calvo de 21 anos, por denunciação caluniosa. Ele relatou ter sido agredido por policiais militares. A PCMG também identificou e indiciou o suspeito, de 29 anos, de agredir e roubar pertences do jovem.

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De acordo com o Chefe do 1º Departamento, Delegado-Geral Wagner Sales, as investigações iniciaram quando o jovem de 21 anos registrou uma denúncia de agressão realizadas por policiais militares e o desaparecimento do seu aparelho celular e de sua carteira com documentos e dinheiro após o fato. “Iniciadas as investigações, apurou-se, através de imagens de circuitos internos, que o jovem saiu de uma casa noturna com visível dificuldade de se locomover, deu uma volta no quarteirão correndo e caiu na entrada de um prédio. Logo após, um homem, de 29 anos, agrediu o jovem na cabeça e retirou seus pertences. O suspeito agiu com um comparsa, que ainda não foi identificado”, contou.
A Delegada Cinara Rocha, que conduziu a investigação, revelou que, após o roubo, um motorista de aplicativo socorreu o jovem e o deixou em uma Companhia da Polícia Militar. “No local, os policiais militares acionaram o Samu, para prestar o devido socorro, porém o jovem evadiu do local correndo. Policiais acionaram uma viatura e localizaram ele nas proximidades, para leva-lo até o pronto-socorro mais próximo. Contudo, durante o trajeto, o jovem pediu para ser deixado em um lugar que ele alegava ser a casa da tia dele, sendo atendido pela equipe policial militar”, contou Cinara.
Ainda segundo a Delegada, esse tipo de caso é didático e serve para alertar outras pessoas. “O crime de denunciação caluniosa é fazer instaurar procedimento contra alguém, sabendo que esse alguém não é o culpado. A apuração de qualquer delito cabe à Polícia. Então, na dúvida quanto a autoria, não cabe à vítima apontar a autoria a ninguém, pois ela pode responder por isso”, concluiu.
 

Relembre o caso no vídeo abaixo na reportagem da Globo Minas

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