Homem acusa PM de agressão em BH e imagens de câmeras de segurança contradizem a acusação feita por ele

De acordo com uma reportagem da Globo Minas exibida no dia 31/12/2019, Agni Paganini Calvo afirmou para a reportagem, que no dia dos fatos falava ao celular em frente a uma casa noturna durante a madrugada no último fim de semana do mês de dezembro de 2019, quando foi abordado pela Polícia Militar. Segundo o estudante, os militares o levaram em uma viatura e o agrediram sem nenhum motivo aparente.

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Ele fraturou a mandíbula, torceu o pulso e ainda levou quatro pontos no queixo. Ainda de acordo com Agni, após ficar dez minutos na viatura, foi espancado em uma calçada.
"Dentro da viatura eu fiquei com raiva comecei a discutir com eles e falar que eles não tinham direito de fazer isso. Que isso era abuso. Aí andaram comigo, me tiraram da viatura, me jogaram no chão como se eu fosse um nada", disse ele.
Sem carteira e celular, que teriam sido apreendidos pelos militares, ele pediu ajuda em um bar e conseguiu voltar para casa de parentes.
 

Assista ao vídeo

Agni mora no exterior e bebia com amigos quando houve a abordagem. Ele fez um boletim de ocorrência e a Polícia Civil investigou o caso.
Na época, em nota, a Polícia Militar afirmou que "qualquer cidadão que entender que a conduta de algum policial militar foi excessiva ou que a atuação não condiz com a legalidade, poderá formalizar uma reclamação junto aos órgãos correcionais competentes".
Ainda segundo a PM, quando a denúncia é formalizada, o processo regular é instaurado e acompanhado pela Corregedoria da instituição.

Leia a nota na íntegra

"A Polícia Militar, através do Comando de Policiamento da Capital, esclarece que todas as suas ações são pautadas para a garantia da Lei e da Ordem Pública, de forma isonômica e em conformidade com o ordenamento jurídico brasileiro.
Não obstante, qualquer cidadão que entender que a conduta de algum policial militar foi excessiva ou que a atuação não condiz com a legalidade, poderá formalizar uma reclamação junto aos órgãos correcionais competentes. Formalizada a denúncia, o processo regular é instaurado e acompanhado pela Corregedoria da instituição, que não coaduna com desvios de conduta por parte de seus integrantes".
Resumo dos fatos
Diante das imagens recuperadas das câmeras de segurança dos locais por onde o denunciante passou, foi possível esclarecer os fatos que comprovam a falsa denúncia, e que também a polícia não abordou o denunciante naquela madrugada, mas que ele foi vítima de um assalto praticado por dois indivíduos.

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