Desde a semana passada, as vistorias de veículos realizadas pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), na cidade de Araxá, são eletrônicas. O objetivo é tornar o procedimento mais seguro, evitando a ocorrência de fraudes, e também mais rápido, reduzindo o tempo de vistoria.
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Estima-se que serão reduzidos de três a cinco minutos em cada vistoria, que agora é realizada por meio de aplicativo utilizado pelos vistoriadores, que coletam as imagens e, instantaneamente, enviam para o bando de dados do Detran-MG para autorizar o processamento do serviço. Antes, o serviço era feito manualmente . Com isso, o Detran-MG conseguirá aumentar o número de veículos atendidos diariamente, em médio prazo, na cidade de Araxá.
A inspeção é obrigatória nos casos de transferência de propriedade, alteração de dados, segunda via do Certificado de Registro do Veículo (CRV) e baixa do veículo.
Belo Horizonte foi a primeira cidade em Minas Gerais a receber o novo modelo de inspeção, no dia 8 de outubro. Já no interior, Araxá foi escolhida para fazer o projeto piloto. A partir disso, ajustes poderão ser feitos para tornar o procedimento mais adequado às demais cidades do interior.
Mudanças
Além de fotos das identificações gravadas no chassi e no motor, o Detran-MG passará a registrar fotografia panorâmica da traseira do veículo, etiquetas autodestrutivas e odômetro.
Outra mudança é a vistoria em veículo novo (0 km), que passa a ser obrigatória. Antes, bastava o adquirente apresentar a documentação e o decalque da identificação gravada no chassi.
Em regra, a vistoria poderá ser feita no Shopping Boulevard Garden (sede do Detran-MG) ou no Sest Senat (veículos pesados). O pagamento da taxa de vistoria móvel, no valor de R$215,59, é obrigatório, caso o veículo não seja apresentado nos pontos de atendimento do Detran-MG. O proprietário do veículo que vier a ser apreendido e tiver transcorrido mais de trinta dias da aquisição deverá pagar essa taxa de vistoria móvel.
Contribuição para implantação da vistoria eletrônica
A implantação da vistoria eletrônica contou com a contribuição de órgãos públicos, empresas, sociedade civil organizada e sociedade. Os smartphones foram doados por uma concessionária e o Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep) custeou as despesas dos vistoriadores que se deslocaram até Belo Horizonte para se capacitarem.
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