Imagens de câmeras de circuito interno mostram a ação de criminosos em loja de Itapecerica (MG)

Imagens de câmeras de circuito interno que foram amplamente divulgadas em grupos de WhatsApp nesta quarta-feira (28), mostram como foi a ação criminosa dos bandidos que na madrugada desta terça-feira (27), arrombaram e furtaram diversos objetos de uma relojoaria localizada na Rua Vigário Antunes, esquina com a Av. Ribeiro Pena, no Centro de Itapecerica (MG).

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Conforme mostra claramente as imagens, os autores do arrombamento, chegaram pela Av. Ribeiro Pena, vindo do sentido Praça dos Expedicionários, o veículo foi manobrado na citada rua, fora do alcance das câmeras do “Olho Vivo”. Três indivíduos desembarcaram do veículo, enquanto o condutor deu marcha ré e estourou a porta de aço, bem como a de vidro. Após arrombarem a porta, os três autores entraram na loja e o condutor parou o veículo ligado na esquina do hotel, ficando o veículo encoberto pela parede do hotel e por um poste de iluminação pública que fica na calçada da rua Vigário Antunes, que encobre a visualização do veículo através do “Olho Vivo”.
Observamos que, os faróis do veículo ficaram ligados projetando luminosidade no solo, porem não tinha como determinar através do “Olho Vivo” que aquela luminosidade poderia ser de um veículo em atitude suspeita que estaria parado naquele local.

Assista ao vídeo

A pergunta que uma minoria fez nas redes sociais, foram a de sempre, cadê o “Olho Vivo”?
O operador do Olho “Vivo” Estava dormindo?
1º - para quem conhece a cidade, sabe perfeitamente que exatamente naquele local específico não é monitorado pelo “Olho Vivo”, por tanto, os comentários neste sentido, foram de cunho malicioso e desnecessário, apenas com o objetivo de criticar um serviço que é útil para contribuir com a segurança pública da cidade, auxiliando a Polícia Militar a proteger o “cidadão de bem”, mas criticado por aqueles praticam atos ilícitos.
Houveram também outro questionamento isolado por parte de algumas pessoas que certamente não tiveram o conhecimento de causa, que comentaram porque a polícia demorou para chegar no local.
2º - será que a Polícia Militar foi informada do acontecimento no início dos fatos, ou após a fuga dos criminosos?
Saibam que é importante informar a polícia no ato dos acontecimentos, pois, ligar para a polícia após a fuga dos criminosos, certamente dificulta na prisão dos mesmos, ainda levando em consideração que os indivíduos estavam em um veículo Toyota Corolla, considerado um carro potente, em que os mesmos fugiram em alta velocidade. Ou seja, levando em consideração o tempo que a polícia foi informada e a fuga em alta velocidade em que o veículo dos criminosos empreenderam; é totalmente impossível fazer uma perseguição. Mas mesmo assim, a viatura ainda saiu em perseguição sem mesmo ter o veículo em sua visualização, porém sem êxito
 
Pra os especialistas em segurança pública de plantão que opinam sobre as questões, muito que provável se perguntam!
 
Onde estava a polícia? Porque a polícia não estava no centro?
 
Dada a inocência de cada um e falta de conhecimento estratégico do assunto, vamos exemplificar esta questão.
Aqueles que no dia a dia procuram se manter informados através de diversos jornais televisivos e até mesmo nos sites de notícias, têm acompanhado quase que constantes os ataques a agências bancárias nos centros de várias cidades do Brasil.
Nestes ataques, normalmente as quadrilhas vêm em grande número, utilizando de seis a dez veículos, que se computarmos, que em cada veículo tenha quatro indivíduos e todos eles armados, seriam 40 homens, todos eles armados com fuzis calibre .556, 762 e até .50, bem como espingarda calibre .12, pistolas calibre. 40.
Quando estes criminosos chegam em uma cidade seja ela o tamanho que for, chegam para o tudo ou nada, ou seja, para matar ou morrer.
Por tanto, seria um suicídio colocar uma guarnição policial para ficar protegendo área bancária, correndo o risco de serem surpreendidos por uma quadrilha com poder de fogo superior aos da polícia.
Para impedir explosões de agências bancárias, cabe aos bancos tomarem suas próprias medidas de segurança, o que não fazem.
Citando apenas um exemplo que inibiria totalmente as explosões, seria no final do expediente bancário, cada instituição financeira retirar todo o dinheiro do banco por meio do carro forte, deixado assim a agência sem nenhum numerário.
 

Os caixas eletrônicos vão ficar sem dinheiro?

Não tem problema, cada um se programe e faça seu saque antecipado no período do expediente bancário.
Outra medida também seria a colocação de grades reforçadas nas portas dos bancos, mas as instituições preferem mostrar suas vitrines que nada tem de atrativo durante a madrugada e ignoram a segurança e acham que a polícia tem a obrigação de cuidar destas instituições privadas.
Por tanto; é muito importante refletirmos antes de imputar uma crítica, um comentário, sem mesmo termos conhecimento de causa.
Falar é muito fácil, se colocar no lugar do outro é a maior dificuldade do ser humano.
Sobre a questão do arrombamento da relojoaria, as imagens por si só já esclarecem as dúvidas de quem comentou de forma impensada.
Não sou o dono da verdade, mas descrevo com propriedade, sem medo de errar.
Wellington Vieira.

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