Polícia Civil prende suspeitos de matar e ocultar corpos de mãe e filho em Igarapé (MG)

Estão presos, à disposição da Justiça, os homens suspeitos de matar e ocultar os corpos de mãe e filho, desaparecidos desde janeiro desse ano. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investigava o desparecimento de Cleifane Costa Campos, 24 anos e do filho dela, Samuel Costa Campos de Souza, 2 anos e, após intenso trabalho, descobriu que mãe e filho estariam mortos. A confirmação veio após um exame de DNA.
 

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Erik Lopes Muniz, 28 anos, foi preso pelos policiais lotados na 4ª Delegacia de Polícia Civil de Igarapé, na tarde de terça-feira (16). Em declaração, o homem confessou a morte da ex-companheira e do filho dela e levou os investigadores ao local onde as vítimas foram enterradas. Os corpos foram encontrados na manhã de ontem (17), em um matagal na estrada do Farofa, no bairro Imperial, em Igarapé, região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo as investigações, o local é relativamente distante de onde as vítimas foram mortas e o Erik não conseguiria esconder os corpos sozinho. Ao ser questionado, apontou Vinícius Arcivo dos Santos, 28 anos de idade, como a pessoa que ajudou na ocultação, afirmando inclusive que, além disso, o comparsa teria participado das execuções. Vinícius negou qualquer envolvimento, mas os policiais realizaram a acareação, o que trouxe elementos para que as prisões fossem mantidas.
As investigações começaram em janeiro, quando o próprio Erik procurou os familiares das vítimas para avisar que a namorada e o menino desapareceram. De acordo com as apurações, eles saíram de casa no dia 26 de janeiro para passar o final de semana na companhia de Erik, mas não retornaram. "Na época, foi o próprio Erik que procurou a família, auxiliou nas buscas e forneceu pistas falsas", explicou o Delegado Edmar Henrique Cardoso.
Ainda de acordo com a polícia, o homem apontou o local onde estariam os corpos, mas não explicou a motivação dos crimes e nem a maneira como as vítimas foram mortas; confessando apenas que contou com a ajuda do vizinho. "Os corpos estavam abraçados e a mulher, amordaçada. Somente a perícia poderá afirmar como eles foram mortos, já que o estado de decomposição era avançado", destacou o Delegado.
A polícia encontrou vestígios de sangue no carro de Erik. O material foi analisado pelos peritos do Instituto de Criminalística da PCMG e o resultado demonstrou que o material encontrado era da mulher, o que deu embasamento ao pedido de prisão preventiva do suspeito.
Erik Lopes deve responder pelos crimes de feminicídio, em relação à companheira; homicídio qualificado em relação à criança e ocultação de cadáveres. As investigações continuam para apurar a real participação do comparsa. Ele e o vizinho, Vinícius Arciso, foram encaminhados para o Presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na RMBH.
Ainda de acordo com a polícia, o homem apontou o local onde estariam os corpos, mas não explicou a motivação dos crimes e nem a maneira como as vítimas foram mortas; confessando apenas que contou com a ajuda do vizinho.

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